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FITEI regressa em Maio com 16 espectáculos em 12 dias

Além da presença de companhias e artistas nacionais, a edição deste ano vai contar com quatro obras internacionais de reconhecidos encenadores ibero-americanos

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
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Doze dias, 11 salas, 16 espectáculos — 12 nacionais e quatro internacionais —, três estreias nacionais, sete estreias absolutas e outras tantas actividades paralelas gratuitas. É assim o programa da 45ª Edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), o festival de teatro mais antigo do país e um dos mais antigos da Península Ibérica, que irá percorrer as cidades do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo, entre 10 e 22 de Maio.

A programação foi anunciada em conferência de imprensa, num dia marcado pela morte do actor portuense António Reis, um dos fundadores deste festival e também da companhia Seiva Trupe. O FITEI, que viu as suas duas últimas edições condicionadas pela Covid-19, irá manter o formato streaming, “uma dimensão fruto da pandemia que se revelou um enorme sucesso nas anteriores edições, e que permite que os espectáculos cheguem aos quatro cantos do mundo, mantendo a missão original do FITEI de promoção e divulgação do teatro e das artes performativas de forma global”, adiantam.

'Distante' de Teresa Coutinho
©Filipe Ferreira'Distante' de Teresa Coutinho

A edição deste ano vai contar com quatro obras internacionais de reconhecidos encenadores ibero-americanos, como Marta Pazos, com Othello; Guillermo Calderón, com Dragón; Marina Otero, com Fuck Me e Pedro Vilela, com Figueiredo. A presença portuguesa estará representada através do Teatro do Frio, da companhia Palmilha Dentada e de vários artistas, entre eles Miguel Loureiro, Albano Jerónimo ou Teresa Coutinho. 

Além dos espectáculos de teatro, haverá dança, performance e música, residências artísticas, masterclasses, workshops, lançamentos de livros e exposições. Algumas destas actividades estão integradas nas iniciativas paralelas ISTO NÃO É UMA ESCOLA FITEI e FITEI ABERTO, que têm como objectivo promover o encontro entre o público e os artistas. 

'Dragón' de Guillermo Calderón
©EUGENIA PAZ'Dragón' de Guillermo Calderón

“No momento que estamos a viver, pós-Covid, e depois de dois anos de muitas dificuldades e condicionamentos para a cultura em Portugal, é altura de celebrar o teatro e as artes performativas com uma edição autêntica”, disse Gonçalo Amorim, director artístico do FITEI, acrescentando que esta 45ª edição situa-se, tematicamente, “entre o luto, a disforia e o prazer, na imaginação dos futuros necessários e dos possíveis”.

No Porto, os espectáculos (preços entre 5€ e 16€) acontecem no Teatro Helena Sá e Costa, no Teatro Nacional São João, no Carlos Alberto, na Sala de Bolso, no Rivoli, na mala voadora, no Teatro Campo Alegre e no Mosteiro São Bento da Vitória. O Auditório Municipal de Gaia, o Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, e o Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, são outros espaços por onde o FITEI também passará.

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