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'Já podemos entrar em pânico?' é a exposição que quer apelar à consciência ambiental da população

Escrito por
Patrícia Santos
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No âmbito da Semana Mundial pelo Clima, que começou na sexta-feira 20 e se estende até sexta-feira 27, uma série de ilustradores e designers foram convidados a desenvolver trabalhos “que apelem à consciência ambiental” e “incentivem as pessoas a manifestarem-se” colectivamente, segundo comunicado de imprensa. Juntas, as obras dão forma à exposição Já podemos entrar em pânico?, para ver no Instituto entre quinta-feira 26 e domingo 28.

A acção surge numa altura em que já se tornou evidente que reciclar ou deixar de usar palhinhas de plástico, por si só, não é suficiente para salvar o planeta. O necessário é que “99% da população entre em pânico e exija uma mudança drástica ao modelo capitalista, de crescimento ilimitado num planeta de recursos limitados”, aponta a organização depois de salientar que “as alterações climáticas foram provocadas por 1% da população mundial: as grandes empresas que se deram ao luxo de utilizar os recursos naturais da Terra e de a levar a um ponto de quase não retorno”.

Uma vez que a greve geral pelo clima, agendada para sábado 27, é o ponto alto entre as acções planeadas para esta semana, a mostra pretende funcionar como “um incentivo para que as pessoas se juntem à mobilização geral”. Quem a visitar nesse dia vai poder escolher um cartaz para levar à manifestação.

Esta exposição, sem vínculos partidários nem fins lucrativos, deverá servir como ponto de partida para um “plano mais educativo, com um evento que convide oradores de diversas áreas a partilhar as suas visões acerca da reestruturação necessária à nossa sociedade, se de facto queremos manter a vida no planeta”, conclui a organização.

Para apreciar, conte com trabalhos gráficos de artistas como Jordy van den Nieuwendijk, Mariana a Miserável, Lourenço ProvidênciaElleonor, Angelina Velosa, Eva Evita, João CastroJoão Fazenda, Margarida Olo, Mariana Malhão, NicolauSusa Monteiro, Teresa Arega e Tomba Lobos.

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20% da ilha onde cresci é ocupada por uma floresta endémica, que permanece que verde o ano inteiro sob as condições mais mágicas. As alterações climáticas são a principal causa para a diminuição do seu território e extinção de fauna e flora nativas. Os efeitos assustadores das alterações climáticas são evitados por políticos, mas há soluções 💫 Vamos entrar em pânico e exigir uma mudança radical que proteja o nosso património e nos deixe continuar a viver! Este é o meu poster para a exposição colectiva @entrarempanico. https://ifcn.madeira.gov.pt/areas-protegidas/parque-natural-da-madeira/laurissilva-da-madeira.html #laurissilva #entrarempânico #climatechange #climatecrisis

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