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Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude
© Francisco LopesO Fazer a Festa muda-se este ano para o jardim da Quinta da Caverneira

Maia faz a festa com espectáculos, exposições e debates ao ar livre

Escrito por
Maria Monteiro
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Levar as crianças ao teatro é ajudá-las a cultivar a imaginação que lhes é natural, mas também desafiá-las a desenvolver um pensamento crítico sobre o mundo que as rodeia. É entre o entretenimento e a aprendizagem que se situa o Fazer a Festa — Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, que regressa para a sua 39ª edição entre 10 e 19 de Julho na Quinta da Caverneira, na Maia. 

Como habitual, o programa integra espectáculos, exposições e debates, mas desta vez apresenta-se ao ar livre, adaptado à actual realidade de distanciamento social. A pandemia, aliás, marca o arranque do festival na sexta 10, às 18.00, com “O Teatro para a Infância e Juventude em tempos de Covid-19”, tertúlia que irá contar com cerca de 20 autores, actores e directores de companhias de teatro que trabalham na área.

Também nesse dia, às 19.45,  abre Um Percurso de Teatro Singular, exposição nas janelas do Palacete da Quinta da Caverneira que vai homenagear o encenador João Luiz, fundador e director do Pé de Vento, companhia de teatro portuense até há pouco tempo sediada no Teatro da Vilarinha e uma das mais antigas em Portugal a fazer teatro para os mais novos.

Há cinco espectáculos para ver com acesso gratuito e sob marcação prévia. No sábado, 11 de Julho, o Pé de Vento apresenta Contos do Lápis Verde, peça que parte de um texto de Álvaro Magalhães. Já no domingo, 12 de Julho, é a vez do Chão d’Oliva, grupo de teatro de Sintra, subir a palco com O Rei Vai Nu, encenação de Nuno Correia Pinto a partir da obra de Hans Christian Andersen.

A 18 de Julho, o Teatro Art’Imagem faz uma leitura encenada de Histórias de Pássaros, espectáculo de 2003 de Roberto Merino, às 11.00. De tarde, pelas 18.00, o Te-Ato, companhia de Leiria, interpreta O Fio da Linha do Horizonte. O último espectáculo decorre no domingo 19, às 18.00, pela mão dos galegos Elegante Elegante, que trazem ao festival Lobo Bobo. Os espectáculos cumprem as normas de segurança da Direcção-Geral de Saúde: não há contacto físico entre os actores, os lugares são sentados e têm de ser reservados anteriormente, haverá espaços para higienização das mãos e a lotação será limitada a 40 ou 50 pessoas.

O Fazer a Festa encerra com o lançamento de “Novos Cadernos Fazer a Festa”, publicação que documenta as actividades, debates e espectáculos da edição anterior. O festival é organizado pelo Teatro Art’Imagem, companhia que completa 40 anos em 2021, em colaboração com a Câmara Municipal da Maia.

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