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Poeiras do norte de África
Fotografia: Cláudia Lima CarvalhoPoeiras do norte de África em Lisboa. Imagem de Arquivo (2022).

Poeiras do Norte de África devem afectar a qualidade do ar até quinta

Os especialistas aconselham a população a evitar a exposição a factores de risco. Quem tem asma, deve ter cuidados extra.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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Lembra-se quando, no ano passado, o céu ficou de um tom anormalmente alaranjado, como se alguém tivesse mudado o filtro para a fotografia? O fenómeno está relacionado com o transporte de longa distância de poeiras com origem natural em zonas áridas do Norte de África, que estão de volta a Portugal desde terça-feira, 8 de Agosto, como se verifica pelas tonalidades amareladas ou esbranquiçadas, como é o caso, do céu.

Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), ao longo desta quarta-feira, 9, a “circulação do quadrante oeste junto à superfície em Portugal Continental irá gradualmente desalojar a massa de ar rica em poeiras”, prevendo-se o fim do episódio no dia seguinte. Mas, até lá, a qualidade do ar encontra-se afectada.

Face à previsão da APA, a Direcção-Geral da Saúde recorda que as partículas em suspensão, quando inaladas, têm efeitos nocivos para a saúde, principalmente em crianças e idosos, que devem ter cuidados redobrados, nomeadamente permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas.

Em Portugal e noutros países mediterrânicos, estes eventos são bastante frequentes nos períodos de Primavera e Verão. E, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, também o estado do tempo em Portugal continental está a ser influenciado, neste caso pela acção conjunta de um anticiclone localizado no Golfo da Biscaia e de uma depressão centrada a sudoeste da Península Ibérica, “originando uma circulação de leste, o que permite a ocorrência de tempo quente e seco”, que entretanto já está a descer gradualmente, com um aumento de nebulosidade, especialmente na faixa costeira.

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