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Porto quer criar “feiródromo” para mercados de maior dimensão

Esta seria a solução para permitir a reabertura das feiras da Vandoma e do Cerco, que continuam suspensas por “questões sanitárias”.

Escrito por
Ana Patrícia Silva
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Da forma a garantir a realização das feiras de maior dimensão da cidade e assegurar o respeito pelas medidas sanitárias, a Câmara do Porto está a estudar a criação de um espaço específico para a realização destas actividades. Esta poderia ser a solução para permitir a reabertura das feiras da Vandoma e do Cerco, que continuam sem realizar-se por “questões sanitárias”.

“A cidade tem de pensar num espaço de dimensão, a que eu chamaria um ‘feiródromo’. Este espaço teria de ter dimensão suficiente para podermos acomodar uma situação de vivermos em pandemia por mais tempo do que aquilo que pensamos”, disse Ricardo Valente, vereador da Economia, Turismo e Comércio, durante a última sessão extraordinária da Assembleia Municipal, citado pelo portal municipal.

“No Porto cumprem-se estritamente as distâncias. As bancas têm de estar separadas. É impossível na Vandoma assegurarmos isso. É uma questão de saúde pública, da pandemia, que impossibilita que um mercado daquela dimensão possa acontecer”, acrescentou Ricardo Valente. “Na Vandoma temos 600 vendedores, no Cerco temos 200 comerciantes. É uma dimensão gigantesca. Temos falado quer com os feirantes da Vandoma, quer com representantes do Cerco. Não é por falta de boa vontade, é um constrangimento físico. São feiras de grandíssima dimensão, que nos criam constrangimentos – teriam de ser cercadas, com lotação controlada.”

A melhor hipótese passaria, assim, por ter um espaço “suficientemente grande para ter num determinado dia a Feira do Cerco, e noutro dia a Feira da Vandoma.”

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