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Time Out City Life Index 2018: a vida íntima dos portuenses em números

Escrito por
Jorge Manuel Lopes
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Quando o assunto é sotaque, o italiano é o mais sexy. É opinião nossa mas também de vários vizinhos europeus: 28% dos portuenses mostrou-se ‘sensível’ a esta pronúncia latina.

Esta é uma das conclusões do capítulo “Relacionamentos e Comunidade” do Time Out City Life Index 2018, um questionário ao qual responderam 15.000 residentes de 32 cidades do planeta onde a Time Out está presente, incluindo dez europeias, e que avalia o que de positivo ou negativo nelas se encontra, não só no parâmetro acima referido, mas igualmente ao nível de comida e bebida, cultura, saídas, vizinhança, felicidade, acessibilidade de preços e sociabilidade.

A seguir ao italiano, os portuenses têm especial encanto pelo português (14%), inglês (12%), brasileiro (8%) e australiano (7%).

A preferência pelo italiano estende-se aos residentes de Lisboa (28%), Madrid (18%) e Barcelona (17%). Já Paris (29%) e Zurique (16%) gostam mais do inglês (29%), aos berlinenses soa melhor o francês (25%) e as cidades britânicas têm um fetiche pela pronúncia irlandesa: Londres com 18%, Edimburgo com 21%, Manchester com 22%.

O acerto de agulhas europeu regressa quando se olha para outras respostas no terreno do sexo e dos relacionamentos. No Porto, 49% dos que responderam a este questionário dizem estar envolvidos numa relação mas não casados – a maior percentagem entre as cidades sondadas, ao lado de Manchester. E é muito fácil ter sexo na Invicta? Só 18% acha que sim, um número muito abaixo das restantes urbes.

Ainda menos fácil é arranjar companhia para um ménage à trois na cidade: apenas 9% diz que já praticou sexo a três. Nestas questões comunitárias, o Porto fica de novo na cauda da Europa. (A cidade mais amiga dos threesomes? Zurique, com 34%.)

Perante estes dados, talvez não surpreenda descobrir que o Porto é a cidade com menos problemas de privação do sono. Ainda assim, 27% dos sondados diz ter sofrido desse problema nas últimas 24 horas, em todo o caso bastante longe do pico de 65% atingido pelos parisienses.

O Porto é também, entre os locais auscultados, aquele onde as pessoas mais dizem sentirem-se sempre livres para serem como são, quer na globalidade da população (75%), quer no segmento LGBT+ (47%).

Descubra também o que pensam os portuenses sobre a comida da cidade aqui.

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