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Filmes bem-dispostos para ver na Netflix

Há filmes na Netflix que foram feitos para nos fazer sentir um bocadinho melhor. Estes dez são bons exemplos disso

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Se é de um filme bem-disposto que anda a precisar, pare já esse scroll infinito pela lista da Netflix. Juntamos alguns dos melhores feel good movies (como dizem lá na América) que pode assistir agora no serviço de streaming. Não são necessariamente comédias românticas. Há, por exemplo, quem se divirta ao máximo com atribuladas aventuras em mundos apocalípticos (sim, zombies) ou com um Pai-Natal animado e todo tatuado. Nesta lista encontra vários géneros do cinema que em comum têm aquela vontade de nos fazer abraçar a boa disposição. E a pessoa do lado.

Recomendado: As melhores séries para ver na Netflix

Filmes bem-dispostos para ver na Netflix

1. Ela é Fácil

Antes de ganhar o Óscar de Melhor Actriz por La La Land: Melodia de Amor, Emma Stone começou por conquistar a crítica em 2010 com a sua interpretação de Olive, a personagem central deste filme-homenagem aos clássicos juvenis realizados por John Hughes nos anos 80. Olive é uma estudante lá do liceu, é pouco popular e também é virgem. Um mal-entendido leva a comunidade escolar a pensar que a virgindade de Olive era coisa do passado, passando a ser vista como promíscua, mas a estudante põe a sua nova fama a uso, começando por "ajudar" um amigo gay ao dizer que, bom, tiveram relações sexuais. Só que não. Segue-se uma cadeia de favores inusitados, numa trama divertida que, apesar de tudo, inclui uma dupla romântica, entre Emma Stone e Penn Badgley (da série You).

2. O Rei dos Gazeteiros

Por falar em John Hughes, guru dos filmes para adolescentes dos anos 80, O Rei dos Gazeteiros é uma das bandeiras do realizador, assim como O Clube (The Breakfast Club), A Garota do Vestido Cor-de-Rosa (Pretty in Pink), Dezasseis Primaveras (Sixteen Candles) ou Que Loucura de Mulher (Weird Science). Pena que o nome do filme em português não seja o melhor para captar as atenções. O original é Ferris Bueller's Day Off, simples. Foi este o filme que lançou Matthew Broderick para a ribalta, narrrando um épico dia de gazeta às aulas pelo jovem Ferris, namorada e melhor amigo. O elenco conta com Mia Sara (a namorada) e Alan Ruck (o melhor amigo), Jennifer Grey (a irmã) e Charlie Sheen (um detido na polícia) num pequeno papel.

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3. Harry Potter

Não vai ter de escolher apenas um. Na Netflix pode ver todos os oito filmes da saga criada por J.K. Rowling, de Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) a Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte II (2011). É possível que seja uma das melhores maratonas da quarentena para os fãs e também para quem nunca teve oportunidade de ver todos os filmes. No fim, se não estiver satisfeito com quase 20 horas de Hogwarts, Voldemort, Potter ou Dumbledore, também encontra Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los (2016) na Netflix, o primeiro filme de cinco, numa prequela de Harry Potter que começa nos anos 20 do século passado. Este Monstros Fantásticos marcou a estreia de Rowling no argumento para cinema.

4. A Ressaca

Não há um como o primeiro. Pelo menos quando falamos da trilogia A Ressaca que em 2009 apanhou os espectadores um bocadinho de surpresa tal é a sucessão de acontecimentos alucinantes, disparatados, improváveis e hilariantes. Tudo junto. Neste filme realizado por Todd Phillips (Joker, Road Trip), três amigos – Bradley Cooper, Ed Helms e Zach Galifianakis – acordam no dia após a uma despedida de solteiro em Las Vegas sem memória da noite anterior. O noivo desapareceu e no quarto encontram uma galinha, um tigre e um bebé, algumas das pistas para desvendar todo o mistério. Vencedor do Globo de Ouro para Melhor Filme – Musical ou Comédia, foi um dos filmes mais rentáveis de 2009.

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5. O Estagiário

É por estas e por outras que Robert De Niro não ficou para sempre colado (apenas) às figuras de Travis Bickle de Taxi Driver, a Vito Corleone de O Padrinho: Parte II ou a Jake La Motta de O Touro Enraivecido. Também nos deu Jack Byrnes, Um Sogro do Pior, e em 2015 Ben Whittaker, neste filme escrito e realizado por Nancy Meyers. Ben é um viúvo de 70 anos que, aborrecido com a reforma, decide responder a um anúncio de um site de moda que procura um estagiário experiente. Anne Hathaway interpreta Jules Ostin, a fundadora da empresa, que apesar de ter concordado com um programa comunitário de integração de idosos, tem uma visão céptica sobre a utilidade deste estagiário.

6. Bem-vindo à Zombieland

E quem disse que os zombies não podem ser divertidos? Não é a primeira e, provavelmente, não será a última comédia sobre mortos-vivos, mas é das melhores (a inglesa Shaun of The Dead é outro grande bom exemplo). Em Zombieland, um jovem procura a sua família, um homem com ar de duro procura o último Twinkie do universo (um bolo popular nos EUA) e duas irmãs querem chegar a um parque de diversões. Os objectivos podem ser diferentes, mas a luta é a mesma numa comédia negra com Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Emma Stone e Abigail Breslin nos papéis principais, com uma aparição muito especial de Bill Murray como ele próprio.

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7. Boneca de Luxo

É um dos grandes clássicos do cinema americano e berço de "Moon River", o sentimentalão tema de Henry Mancini (com letra de Johnny Mercer) imortalizado por Audrey Hepburn, a estrela desta história. Interpreta Holly, uma excêntrica acompanhante de luxo que na Nova Iorque dos anos 60 persegue o sonho de ser actriz e de casar com um milionário. Planos que podem sair arruinados por culpa do coração. Uma comédia romântica com argumento de George Axelrod, baseado no romance Breakfast at Tiffany's (1958), de Truman Capotte. Blake Edwards realizou.

8. A Origem dos Guardiões

Também vinda da literatura, esta animação inspira-se na série de livros Guardians of Childhood do escritor/realizador/ilustrador norte-americano William Joyce. Mas as personagens são sobejamente conhecidas, embora algumas tenham traços de personalidade algo surpreendentes. Como um Pai-Natal com tatuagens (Alec Baldwin), uma destemida Fada dos Dentes (Isla Fisher) ou um Coelho da Páscoa armado em Rambo (Hugh Jackman), aos quais se juntam um dorminhoco João Pestana (sem falas no argumento) e a figura lendária Jack Frost (Chris Pine), popular no norte da Europa (onde é conhecida por Jokul Frosti). Em A Origem dos Guardiões, estas grandes figuras da imaginação infantil unem forças para travar o Medo que quer dominar o mundo e fazer com que as crianças deixem de acreditar em magia. É bonito.

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9. A Invenção da Mentira

Imagine um mundo onde ninguém sabe o que é mentir. Um mundo sincero, que diz as coisas na cara, sem medos nem pudor. Escrito, realizado e interpretado por Ricky Gervais, o filme segue Mark Bellison, um escritor que no meio de toda a verdade consegue dizer uma mentira. E o que faz o primeiro mentiroso do mundo para se aproveitar do maior número de crentes alguma vez visto? Tira bom proveito. É que vão todos acreditar. Jennifer Garner, Jonah Hill, Louis C.K., Rob Lowe e Tina Fey são os outros nomes sonantes do elenco.

10. Hook

Hook é um filme vistoso, com bons efeitos especiais e guarda-roupa, cujo ambiente é muito bem embrulhado, como sempre, pela música de John Williams, parceiro de Steven Spielberg em muitas outras aventuras (Indiana Jones, Tubarão, E.T. ou A Lista de Schindler). Hook acompanha as aventuras de Peter Pan, Wendy, Capitão Gancho e Sininho, mas noutros tempos. Ou seja, o filme começa com Pan convertido num homem adulto, casado e com filhos, longe da Terra do Nunca que acabou por esquecer. Quem nunca o esqueceu foi o Capitão Gancho que decide raptar os filhos de Peter Banning (o nome do Pan adulto e sem graça). De regresso a casa, Peter Pan tem um treino intensivo pela frente antes de voltar a enfrentar o seu arqui-inimigo. Um filme sobre a importância de não recalcar a criança interior, com Dustin Hoffman, Robin Williams, Julia Roberts, Bob Hoskins e Maggie Smith.

Mais para ver

  • Filmes

As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25. Portanto, se vai começar a disparar insultos e a pedir justificações para as suas séries de comédia preferidas não estarem aqui avisamos já que não vai ter sucesso. Podiam ser outras, mas são estas. E pedimos desculpa às que ficaram de fora. Mais um alerta à tripulação: estas séries de comédia estão ordenadas apenas por ordem alfabética, que não queremos alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco.  Recomendado: Séries a não perder este mês

  • Filmes

A exemplo do western, o filme musical é um género clássico cuja morte é regularmente anunciada. Mas a verdade é que continuam a ser feitos musicais nos Estados Unidos e também, a espaços, na Europa. Certo é que a força não é a mesma que fez de títulos como O Feiticeiro de Oz ou Serenata à Chuva pedaços inesquecíveis de cinema, mas se as grandes produções dentro do género continuam a levar gente às salas de cinema e, mais tarde, aos sofás de casa, é um claro sinal de que alguma coisa continua a ser bem feita. Na lista que se segue encontra alguns desses exemplos; cinema bem feito, com um toque fresco, com uma visão diferente, com uma prestação memorável. São os melhores filmes musicais deste século. Recomendado: Os melhores e os piores filmes da Marvel

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  • Filmes

Definir aquilo que podemos considerar como "filmes de luta" não é fácil. Há filmes que o são em parte, há filmes que o são num todo, há filmes com cenas de luta memoráveis, sequências inesquecíveis e filmes que, de argumento e execução tão fracos, acabamos por descartar. Aqui, o assunto luta serve de muitas formas. Há artes marciais, wrestling, boxe, luta de rua, há histórias que se constroem em torno dos punhos, há veracidade e ficção e ambas. A premissa foi combinar argumento e execução para chegar a uma obra digna, seja ela de produção megalómana Hollywoodesca ou independente, na lista que se segue tem opções para todos os gostos. Fique a conhecer os melhores filmes de luta no cinema. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

  • Cinemas

Por muito que a gente adore o Homem-Aranha de Sam Raimi (e até ache alguma piada a O Incrível Hulk de Ang Lee), o universo cinematográfico da Marvel só começou a ganhar forma em 2008, com o Homem de Ferro de Jon Favreau. E passados mais de dez anos encontra-se em grande, com filmes como Black Panther, de Ryan Coogler, a ganharem Óscares. Mas não foi fácil chegar até aqui. Sabendo que nos estamos a pôr a jeito das caixas de comentários, elencámos os 23 capítulos desta narrativa épica estreados até à data. Eis os piores e os melhores filmes da Marvel. Recomendado: As melhores séries para ver na Netflix

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