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Não são precisos mais de cinco minutos dentro do Torel Avantgarde para perceber o porquê do nome. O tradicional balcão de hotel foi trocado por uma mesa, também do artista Paulo Neves, e os uniformes ficaram fora da equação. As obras de arte espalhadas pelo espaço – maior do que parece – saltam à vista. O que também não passa despercebida é a grande bandeira portuguesa na zona de sofás na entrada do hotel. Se à partida é a única demonstração de orgulho nacional que encontra, vai gostar de saber que tudo no Torel Avantgarde é português. Não quase tudo. Tudo mesmo. A madeira do chão (que foi colocada régua a régua), a pele das portas, os sofás, os candeeiros e até os cinco artistas que têm as suas obras expostas.