A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
  1. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoNesta sala dedicada ao território e à formação de Portugal é esclarecida a ligação do início da nacionalidade portuguesa à região e ao seu património arquitectónico
  2. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoAqui, o Românico é apresentado nas suas diferentes expressões, da arquitectura à pintura, passando pelas iluminuras
  3. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoNo espaço dedicado aos monumentos ao longo do tempo vai poder perceber as alterações que as construções românicas foram sofrendo com a passagem dos séculos
  4. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoO edifício imponente que se ergueu na Praça das Pocinhas é contemporâneo, sem deixar de beber das linhas características do Românico, como o arco de volta perfeita, as abóbadas e as coberturas de duas águas
  5. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoA inauguração oficial do centro ainda não tem data marcada
  6. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoO centro surgiu pela necessidade de dar a conhecer aos visitantes, de uma forma mais aprofundada, o que simbolizam os monumentos que visitavam ao percorrer a Rota do Românico
  7. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoA sala sobre a Sociedade Medieval debruça-se sobre a parte humana, ou seja, sobre como esta sociedade estava organizada
  8. Centro de Interpretação do Românico
    © João SaramagoAlém das exposições fixas, o Centro Interpretativo do Românico quer receber outras actividades, como exposições temporárias e concertos, para que este seja um local que apele à participação da comunidade

Centro de Interpretação do Românico já abriu em Lousada

O Dia Mundial do Turismo, celebrado a 27 de Setembro, foi a data escolhida para a abertura do Centro de Interpretação do Românico

Escrito por
Patrícia Santos
Publicidade

O que é a arte românica? O que é que a caracteriza? Porque é que há tanta presença deste estilo artístico junto dos rios Sousa, Douro e Tâmega?

Se fizer estas perguntas às pessoas que já visitaram alguns, ou até mesmo todos os 58 monumentos (entre mosteiros, igrejas, pontes, castelos e torres) que compõem a Rota do Românico, muitas não saberão responder. Para ajudar a esclarecer estas questões, no dia 27 de Setembro, abriu em Lousada o Centro Interpretativo do Românico.

Segundo Rosário Machado, actual directora da Rota, o centro é já um projecto antigo, que surgiu da necessidade de dar a conhecer aos visitantes, de uma forma mais aprofundada, o que simbolizam os monumentos que visitavam.

O edifício imponente que se ergueu na Praça das Pocinhas – contemporâneo, mas que não deixa de beber das linhas características do Românico, como o arco de volta perfeita, as abóbadas e as coberturas de duas águas – alberga um conjunto de salas que explicam, de forma simples e interactiva, este estilo.

Há, por exemplo, um espaço dedicado ao território e à formação de Portugal, no qual é esclarecida a ligação do início da nacionalidade portuguesa à região e ao seu património arquitectónico. Fala-se das famílias nobres que aqui residiram e que ajudaram os primeiros reis na Reconquista Cristã do território, mas também do clero e das ordens religiosas. Estes, em muitos casos, foram responsáveis pela fixação das populações, daí a elevada concentração, num espaço reduzido, de tantas igrejas e mosteiros.

A sala sobre a Sociedade Medieval debruça-se sobre a parte humana, ou seja, sobre como esta sociedade estava organizada, enquanto a do Românico mostra este estilo nas suas diferentes expressões, da arquitectura à pintura, passando pelas iluminuras.

Há ainda uma sala dedicada aos construtores do património e uma outra sobre a simbologia e a cor do Românico.

Por último, há ainda um espaço dedicado aos monumentos ao longo do tempo. Aqui vai poder perceber as alterações que as construções românicas foram sofrendo com a passagem dos séculos. “Têm mil anos e conseguem ser uma enciclopédia de História de Arte, porque vão recebendo influências de vários estilos”, conta Rosário Machado.

Além das exposições fixas, o Centro Interpretativo do Românico, que pode ser visitado de terça-feira a domingo, entre as 10.00 e as 19.00, quer receber outras actividades, como exposições temporárias e concertos, para que este “seja um espaço de vida”, que apele à participação da comunidade, remata.

Outros locais que tem de conhecer

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Nem todas as cidades podem orgulhar-se da quantidade e da qualidade dos seus museus. Aqui existem em abundância para todos os gostos e épocas, da escultura à imprensa, do futebol à pintura... Por isso, visitar os melhores museus no Porto devia ser instituído como uma disciplina obrigatória nas escolas do país ou como programa não-facultativo aos fins-de-semana.

  • Coisas para fazer

O Porto não é só Foz, nem é só Ribeira, mas sim uma combinação de factores que se juntam para tornar esta cidade na mais bonita do mundo (modéstia à parte, claro). Se anda esquecido dos seus encantos, entre os quais se contam lugares como a Fundação Serralves, o Teatro Nacional São João, a Torre dos Clérigos, a Livraria Lello & Irmão, e a Serra do Pilar, este artigo é para si. Leia-o com atenção, relembre algumas das razões que fazem os turistas apaixonarem-se pela Invicta, e revisite as maiores atracções no Porto.  

Publicidade
  • Arte
  • Obra-prima

Provavelmente nunca reparou, mas há muitas obras de arte espalhadas pela cidade e, algumas delas, estão mesmo debaixo do seu nariz. A pensar na sua cultura geral e artística, reunimos 16 obras de arte para ver no Porto, de visita obrigatória. Da pintura à escultura, passando pela arte urbana, onde aparecem murais grafitados, até colecções únicas de soldadinhos de chumbo em museus, aqui tem um pouco de tudo. Para admirar sozinho ou acompanhado, com amigos ou em família, pegue nesta lista, dê um passeio pela cidade e aplauda os artistas da Invicta. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade