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1968, ano de revoluções, revisitado no Mira Fórum

Escrito por
Mariana Morais Pinheiro
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Comemoram-se revoluções por estes dias. Suportada pelo acervo do Ephemera de José Pacheco Pereira — o maior arquivo privado do país, que reúne livros, correspondências, fotografias, jornais, entre outros —, Ano 68 e Ainda é uma exposição sobre o ano que ficou marcado pela revolta desencadeada pelos estudantes de Paris, que aconteceu há meio século. Vai estar aberta ao público a partir das 15.00 deste sábado 28, até 9 de Junho, no Mira Fórum, em Campanhã.

“Decidimos fazer uma exposição sobre o ano 68, um ano de revoltas, revoluções, guerras e ocupações que, de uma maneira ou de outra, são um marco da contemporaneidade, incluindo uma nova concepção e entendimento da arte na sociedade”, lê-se em comunicado. Salientam ainda que a “energia contestatária da juventude, das mulheres e das minorias raciais contra o pensamento dominante” criou convulsões por toda a parte. Da Europa aos EUA, passando pelo Brasil, México, Colômbia ou Japão.

A par da exposição, vai poder assistir ao concerto "20 Canções Revolucionárias do Mundo", no dia 19 de Maio às 17.00, e ainda à projecção do documentário Le Drôle de Mai. Chronique des Années de Boue, de José Vieira, no Teatro Municipal Campo Alegre, a 30, às 22.00.

A coordenação de Ano 68 e Ainda é da curadora e antropóloga portuense Eglantina Monteiro. A entrada é livre e a exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 15.00 às 19.00.

+ José Pacheco Pereira: "O Ephemera é um arquivo omnívoro. A gente come tudo e nunca se arrependeu"

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