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Câmara Municipal apresenta Museu da Cidade que integra 16 espaços do Porto

Escrito por
Bebiana Rocha
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A Câmara Municipal do Porto apresentou esta quinta-feira o Museu da Cidade, um museu policêntrico que se estende de Campanhã à Pasteleira incorporando 16 espaços da Invicta, arqueológicos, museológicos, jardins e parques. Afinal, segundo palavras de Rui Moreira, "a cidade é toda ela cidade".

De acordo com o director artístico, Nuno Faria, este projecto, apelidado também de "museu rizoma", permite "interpretar a cidade através de cinco eixos": eixo sonoro, eixo natureza, eixo material, eixo líquido e eixo romântico. Os nomes foram atribuídos de acordo com os objectos, materiais e potencialidades de cada local. A título de exemplo, fazem parte do eixo liquido espaços como o Reservatório, Entre Quintas, o Rio de Vila (o ribeiro da cidade), Extensão do Douro e Bonjóia Extensão Natureza.

Neste momento, o Museu da Cidade está a funcionar a 80%, faltando abrir seis espaços, avançou o autarca. São eles o Reservatório, o Rio de Vila — "museu subterrâneo que vai começar junto à Estação São Bento e desaguar no largo de S.Domingos —, Casa dos 24, Ateliê António Carneiro, Extensão Indústria (inicialmente prevista para o Matadouro Municipal, mas que mudará de localização para o CACE Cultural, no Freixo) e Bonjóia Extensão Natureza, sendo esta última a que exige uma intervenção mais pesada. 

À excepção do Museu do Vinho do Porto, na Rua da Reboleira, que reabre a 20 Março com uma nova imagem e que passa a chamar-se Extensão do Douro, não há datas concretas para a abertura dos restantes espaços.

Rui Moreira apontou que o Museu da Cidade deverá estar a funcionar a 100% "dentro de um ano e meio". Até lá pode visitar outros locais como Casa Marta Ortigão Sampaio, Casa Tait, Banco de Materiais (localizado no Palacete Viscondes de Balsemão) ou o Arqueossítio. Estão abertos de terça-feira a domingo, entre as 10.00 e as 17.30 e a entrada é livre para as exposições temporárias. Aos sábados e domingos pode ver de graça as exposições permanentes. 

A programação do Museu da Cidade para os meses de Fevereiro e Março é variada e dedicada à natureza, destacando-se as exposições “Por trás das árvores há um outro mundo”, na Casa Guerra Junqueiro, “Revolução Liberal do Porto”, na Casa do Infante a propósito da comemoração dos 200 anos da Revolução Liberal de 1820 e ”Livros são árvores, bibliotecas são florestas”, no Gabinete Sonoro. Terão também conversas, acções performativas, encontros e percursos, por isso, fique atento.

Durante a conferência, que decorreu no auditório da Biblioteca Almeida Garrett, ficou a saber-se também que a Extensão do Romântico, antigo Museu Romântico, vai ter uma nova programação museológica em 2021.

Estão destinados 600 mil euros para programação e a parte gráfica, a cargo dos designers Lizá Ramalho e Artur Rebelo, foi inspirada nas placas toponímicas que podemos encontrar no Banco de Materiais.

Rui Moreira acabou a salientar que o Museu da Cidade é um museu do futuro, onde podem ser acrescentados novos espaços ao longo do tempo, dada a riqueza cultural do Porto. Nas suas palavras é uma "neverending story".

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