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Grow Maternity
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Grow Maternity: a roupa interior pensada para o conforto das mães e das mulheres

Os soutiens estão à venda no site e disponíveis em três diferentes modelos. É possível acompanhar também a comunidade através da página de Instagram.

Escrito por
Francisca Dias Real
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A maternidade é uma felicidade (até rima). Pode até ser o período mais feliz da vida. O que não impede que o pós-parto tenha pontos negativos, tanto a nível psicológico como físico. Coisas tão simples como a roupa certa, para a fase certa, ajudam. Coisas tão simples e quotidianas como soutiens. O soutien certo. A Grow, linha de roupa interior focada nos soutiens de maternidade, integralmente feita em Portugal com tecidos orgânicos e naturais, responde a essa necessidade. É para mães, mas acima de tudo para mulheres.

Se uma mastite pode dar origem a uma marca? Tanto pode que deu. Inês Patrocínio, que dá a cara e o corpo ao manifesto pela Grow, sofreu na pele um dos horrores do pós-parto, que é esta inflamação característica da amamentação. A causa foi nada mais nada menos que um soutien desadequado. “Sentia-me um bocado perdida sobre o tema. Contactei muita gente na altura e percebi que não havia espaços onde estes temas fossem abordados de forma fácil e abertamente”, explica a fundadora da Grow. Quando percebeu a causa do problema, procurou marcas portuguesas que pudessem oferecer o conforto e a delicadeza de roupa interior especializada para mães. Mas nada. Não encontrou nenhuma em Portugal.

Foi o ponto de partida para algo maior, que Inês queria trazer cá para fora. “A primeira ideia que tive foi criar uma marca de soutiens de amamentação orgânicos e hipoalergénicos para esta fase tão sensível da mulher, e claro que queria que fossem feitos em Portugal”, explica. Como a pandemia pôs um travão neste processo, Inês teve de dar a volta à coisa lançando primeiro a comunidade que sempre pensou ter associada à marca, a It’s Not Just Milk.

Grow Maternity
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A falta de informação é um poço – e Inês quis tentar chegar ao fundo e começar a enchê-lo com opiniões de especialistas em amamentação e lactação, com dúvidas reais de mães e futuras mães, tudo sem tabus nem preconceitos. “Uma das questões mais críticas, e que eu senti na pele, foi o acesso à informação sobre a amamentação. E sinto que muitas vezes as pessoas não sabem bem a quem pedir ajuda, porque um médico ou uma enfermeira não são especialistas nessa questão. Existem mesmo consultoras especializadas de lactação a quem tive de recorrer”, conta Inês. “Muitas vezes, a capacidade de dar de mamar está também no acesso à informação sobre o tema. Faz toda a diferença estar informado e desbloquear possíveis dúvidas das mulheres.” 

Desmistificar é também um dos verbos que a It’s Not Just Milk quis pôr em acção – ainda existem muitas ideias preconcebidas, muitas vindas de outros tempos, sobre o período de gravidez da mulher e o que o sucede. “No fundo, era fundamental criar-se aqui um espaço onde as pessoas pudessem pedir ajuda, esclarecer mitos que existem associados a estas questões e que se alimentam entre gerações, por exemplo.” A It’s Not Just Milk materializou-se antes da Grow, mas é certo e sabido que não vivem uma sem a outra. É sobretudo no Instagram que há mais troca de ideias, servindo o site como plataforma de informação, estando disponível para as mães a possibilidade de marcar uma consulta com um especialista em lactação da International Board Certified Lactation Consultant (IBCLC).

Quanto aos soutiens, esses, para já vendem-se apenas online, no site da marca. Existem três modelos, todos com características próprias e adaptáveis ao corpo de qualquer mulher. O Classic (45,95€) foi desenhado para se adaptar com flexibilidade às mudanças no tamanho do busto, antes e depois da gravidez, tendo um clipe na parte superior e uma camada dupla de algodão para uma sensação acolchoada. O Natural (49,95€) funciona como uma espécie de segunda pele durante a gravidez, o pós-parto e mesmo depois, com um design que permite facilmente puxar para o lado o tecido para os primeiros dias de amamentação. Já o Organic (39,95€) acaba por ser um básico para todas as mulheres – grávidas ou não –, um soutien para todos os dias sem arames e com alças ajustáveis. 

Este último modelo tem conquistado muitas mulheres que não são mães nem estão grávidas, por ser uma peça confortável acima de tudo. “Estes soutiens são desenhados para serem como uma segunda pele, são muito versáteis e tenho imensas mulheres que não são mães e não estão ou estiveram grávidas a comparar. Adoram o formato e esquecem-se que estão com soutien – tornou-se uma marca que é cada vez mais transversal a todas”, explica. 

Grow Maternity
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A sustentabilidade é um dos pilares da marca, e já o era na altura em que o projecto estava só na cabeça de Inês. “Era importante, já que íamos começar algo, que fosse pensado para ter o menor impacto possível no ambiente. É quase impossível ser 100% sustentável, mas tentamos o máximo em todo o processo de produção, e até chegar ao cliente, que seja o mais ecológico possível”, refere. A produção da Grow é toda feita em Portugal, no Norte do país, utilizando algodão orgânico, sendo que as malhas levam um tratamento especial para que sejam mais duradouras, prolongando assim a vida de cada peça. 

Inês e a sua equipa têm o cuidado de enviar cada peça num pequeno saco de algodão orgânico que serve para transportar roupa íntima e mesmo para levar os produtos à máquina, deixando apenas entrar a água necessária. Também é possível comprar estes saquinhos à parte no site, num pack de dois (7,50€).

“Também me preocupei desde o início em oferecer um produto que fosse acessível – eu sei que não é acessível a absolutamente todas as mulheres, mas também é nossa missão tornar um soutien, ainda por cima tão necessário na fase da gravidez, uma peça que não tenha um preço proibitivo. Era impensável que assim fosse”, conta. Para muito em breve está previsto o lançamento de um novo produto que virá complementar a oferta da Grow, assim como um possível espaço físico, até porque “o atendimento ao cliente mais personalizado é fundamental na relação com a própria marca”, remata Inês.

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