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O Ardina
Fotografia: Manuel de SousaO Ardina em 2007, antes de ser mutilado

O Ardina da Praça da Liberdade vai morar temporariamente para um armazém

As obras para a construção da nova Linha Rosa do Metro do Porto ditaram que a estátua criada nos anos 90 saia temporariamente da Praça da Liberdade.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
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A icónica estátua do Ardina, da autoria do escultor Manuel Dias (1944-2018), foi retirada esta quarta-feira da Praça da Liberdade, onde está instalada desde 1992. O motivo é a nova fase das obras da Linha Rosa do Metro do Porto e a construção da futura estação S. Bento/Liberdade nesta praça, o mesmo local onde nos habituamos a ver o Ardina. Uma figura que tem tido um ano atribulado.

É que em Junho do ano passado, a estátua foi alvo de vandalismo: roubaram-lhe uma das mãos e também o jornal de bronze que o ardina segura, uma situação que não foi resolvida até agora. Mas a ideia era precisamente aguardar pelo momento certo para reencaminhar para restauro esta homenagem às pessoas que outrora vendiam jornais pelas ruas da cidade.

Mas esta não é a única peça escultórica temporariamente retirada do espaço público na sequência das obras do metro. A estátua d’O Porto (1818), também na Praça da Liberdade; a estátua de Abel Salazar, no Jardim do Carregal; e o busto do Duque de Wellington, na Rua do Rosário, também foram transferidas para o armazém das reservas da autarquia.

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