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  1. Restaurante, O Carniceiro, Carnes
    ©Marco DuarteAlém do restaurante, há um bar, uma zona de alojamento e um terraço/ © Marco Duarte
  2. Restaurante, O Carniceiro, Tutano com mostarda e agrião
    ©Marco DuarteTutano com mostarda e agrião do O Carniceiro
  3. Restaurante, O Carniceiro, Atum com yuzo, soja e curgete
    ©Marco DuarteAtum com yuzo, soja e curgete do O Carniceiro
  4. Restaurante, O Carniceiro, Berbigão na chapa
    ©Marco DuarteBerbigão na chapa do Carniceiro

O Carniceiro, o novo restaurante na Baixa onde cabe quase tudo

Há muito para contar sobre O Carniceiro, uma das mais recentes novidades gastronómicas da cidade. A Time Out foi agarrou-se ao osso, foi conhecer o restaurante e saber mais sobre o projecto de que faz parte

Escrito por
Teresa Castro Viana
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O ZERO é um muitos-em-um, um projecto multifacetado do grupo lisboeta Mainside, que se instalou no Porto, pronto para dar à cidade um novo formato de alojamento, com restaurantes e bares, livraria, um terraço e muito mais. E é num edifício na Rua do Ateneu Comercial do Porto, onde já funcionou o Banco Mello e a União de Bancos, que os vários espaços do Zero ganham vida. O Carniceiro, o restaurante orientado pelo chef vimaranense Hugo Dias de Castro, consultor no Rio Maravilha e na Casa de Pasto, ambos em Lisboa, fica no piso de baixo, mais nocturno e, ao contrário do que parece, não vive apenas de carne. “É uma provocação”, explica. Apesar de a carne ser, de facto, um dos ingredientes principais da carta, não é uma steakhouse. O foco são os pratos para partilhar, como o tutano na brasa com mostarda e agrião (6€), o atum com yuzu, soja e curgete (10€) e o berbigão na chapa (11€).

A grelha aberta, inspirada no restaurante basco Asador Etxebarri, é uma das mais-valias do restaurante, por isso, faça com que lhe dêem uso. Espreite a montra das carnes, neste momento com vaca do Baixo Mondego (desde 4€/100 g) e porco bísaro de Trás-os-Montes (desde 2€/100 g), e escolha a peça que mais gostar. Junte-lhe dois acompanhamentos, como o puré de batata com gema de ovo e queijo da Ilha (3,50€) ou a abóbora hokkaido (4,50€) e sente-se numa das imponentes mesas comunitárias.

Mas há mais para explorar neste espaço

Durante o dia a comida é outra
© Marco Duarte

Durante o dia a comida é outra

Sim, no City Club, no quinto piso, pode fazer refeições mais ligeiras e a preços mais acessíveis. Ao pequeno-almoço há quatro menus disponíveis, todos a 8€, com sumo natural, tosta de abacate e ovo e panquecas de trigo sarraceno, entre outros. Ao almoço pode optar por pratos mais compostos, como a bowl vietnamita (7€), a quinoa com citrinos, pesto de abóbora e espinafres (9€) e o Carniceiro Burger (13€).

Beber, ler e dançar
© Marco Duarte

Beber, ler e dançar

Quando estiver de barriga cheia aproveite para explorar o resto do espaço. No rés-do-chão há uma zona lounge com lareira e livros de Gonçalo M. Tavares traduzidos em mais de 20 línguas; o Big Bad Bank, um bar com cocktails de autor desenvolvidos por João Silva, responsável também pela carta de bebidas da Pensão Amor, na capital; e um antigo cofre forrado a tapetes desenhados por Diogo Muñoz e a notas de zero dólares (faz sentido, não faz?). É também aqui, à entrada do edifício, que vai dar de caras com o Free Room, uma caixa envidraçada onde qualquer pessoa pode dormir sem pagar em troca de uma contrapartida cultural, ou seja, pode ser ocupado por quem apresentar propostas artísticas para o espaço.

Por falar em dormir, o Zero Box Lodge, a zona de alojamento, com 78 caixas – a maioria sem janelas, para que os hóspedes não claustrofóbicos possam ter uma noite de sono descansada – fica entre o primeiro e o quarto andares. Lá em cima, no City Club, pode comer enquanto ouve a sua música preferida. Isto porque há uma jukebox com 100 CDs de artistas portuenses, de Ornatos Violeta a Rui Veloso, passando pel'Os Azeitonas e Capicua, onde pode escolher o que quer ouvir.

Ainda não acabou: quando o bom tempo chegar, o terraço abre as portas. Além de uma vista privilegiada para a cidade, conte com mais um bar, instalado num antigo barco de pesca da Ericeira, e dois tanques de submersão onde se vai poder ouvir música.

É também no topo do edifício que pode fotografar a lambisgóia, a mascote do Zero.

Outros projectos da cidade

  • Coisas para fazer

Uma garagem onde se vai comprar um capacete e se acaba a cortar o cabelo, uma gelataria onde além de se comerem gelados também é possível praticar ioga, ou um café onde se lancha e faz festinhas a gatos. Estes são alguns exemplos do que vai encontrar nesta lista: oito espaços dois em um no Porto onde se entra para fazer uma coisa e se acaba a fazer outra bem diferente. São uns troca-tintas, mas no melhor dos sentidos, ou seja, o melhor de dois mundos. E pelo que parece, a tendência veio para ficar. Recomendado: As melhores lojas alternativas no Porto

  • Hotéis

Tudo acontece na Baixa. Não há volta a dar. Primeiro, porque a maioria dos monumentos de interesse estão na zona antiga da cidade, depois porque, sendo o centro do Porto, é aqui que se concentra a maioria dos serviços também. O que também se costuma encontrar por aqui é turistas, restaurantes, bares in e, claro, os melhores alojamentos na Baixa.

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  • Restaurantes

Nesta lista encontra os melhores restaurantes da Baixa portuense que prestam culto à comida boa e bem feita. Por aqui vai encontrar comida tradicional portuguesa representada por bons cozidos e pratos de bacalhau no forno; comida do mundo, como ramens, pizzas napolitanas e baos bem recheados, mas não só. Também temos comida saudável, representada por tábuas, tostas, saladas e wraps cheios de legumes e frutas; e ainda espaços que se dedicam ao fine dinning, com pratos de autor, feitos por chefs a pensar em si. Guarde esta lista consigo e bom apetite.  Recomendado: 31 coisas incríveis para fazer no Porto 

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