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Novos trilhos e ecopistas no Norte e Centro do país
Ginásios para quê quando pode pôr o corpinho a mexer ao ar livre enquanto aprecia a paisagem? Aventure-se pelos novos trilhos e ecopistas no Norte e Centro do país
Esqueça o crossfit, as dietas da moda e as terapias zen. O que faz mesmo bem ao corpo e à alma é um passeio ao ar livre. Estes são os novos trilhos e ecopistas no Norte e Centro do país para lhe deixar as os músculos no sítio e a cabeça limpa.
Novos trilhos e ecopistas no Norte e Centro do país

Aldeias do Arestal
Vale de Cambra | Percurso: 15 km
Mais difícil do que percorrer 15 quilómetros é decorar o nome das terras por onde este trilho, inaugurado em Março, passa: Trebilhadouro, Aldeias do Arestal e Paraduça são só alguns exemplos. Vá com calma para aproveitar a paisagem e não se assuste logo com a subida ao alto da Serra do Arestal. Quando as pernas começarem a pesar concentre-se nos pontos positivos como a vista para a Ria de Aveiro e as muitas paragens gastronómicas que pode (e deve) fazer pelo caminho. Quer um conselho de amigo? Compre um bom naco de carne no Talho de Cabanes e grelhe-a minutos depois no parque de merendas que vai encontrar pelo caminho. Se ainda assim lhe faltar coragem para continuar, peça uma borradinha numa das tascas – trata-se de um licor típico, capaz de ressuscitar os músculos mais doridos.

Ecopista de São Pedro do Sul
São Pedro do Sul | Percurso: 3 km
Se é para ser, é para ser em grande. É mais ou menos esta a ideia da Ecopista de São Pedro do Sul, que ainda agora foi inaugurada e já se quer alargar à região de Lafões e juntar-se à ecopista do Dão. Qual é a ideia? Ser a maior de Portugal. Quer seja em passo acelerado ou de bicicleta, por enquanto tem três quilómetros para usufruir como bem entender. O melhor é que esta ecopista pertence a um plano muito maior: faz parte da requalificação da antiga linha do Vale do Vouga, uma via ciclopedonal que vai unir Albergaria-a-Velha, Águeda, Sever do Vouga, Oliveira de Frades, Vouzela e Viseu. Dos 78 quilómetros totais, estes sãos os três já feitos.

Subida Épica e Santa Luzia
Pampilhosa da Serra | Percurso: 17,8 km pedestres e 11 km de bicicleta
A Pampilhosa da Serra recebeu há poucos meses dois presentes meio perdidos na natureza. Perdidos no bom sentido, que nós não queremos que ninguém se desoriente. Nem nós nem a Rede das Aldeias de Xisto, que ajudou no processo de marcação dos trilhos. Um tem 11 quilómetros e é uma das subidas mais desafiantes do país. Porquê? Porque quando acabar estará a mais de mil metros de altitude. Nada tema: a vista para as serras da Estrela, Açor e Lousã faz esquecer o cansaço acumulado. Se não se quiser aventurar por subidas íngremes, fique-se pelos quase 18 quilómetros pedestres que ligam Unhais-o-Velho ao Vidual, também em Pampilhosa da Serra. Esta aventura é coisa para durar quase cinco horas entre o ponto inicial e a albufeira da Barragem de Santa Luzia.

Passadiços do Paiva
Arouca | Percurso: 8,7 km
Andava meio mundo louco com os Passadiços do Paiva – e com toda a razão – quando um grande incêndio queimou 700 metros de percurso e quase duas centenas de quilómetros quadrados do concelho de Vale de Cambra. Para tristeza de muitos caminhantes, o trajecto de quase nove quilómetros ficou reduzido a quatro. Agora vamos às boas notícias. Rejubilem os que ainda não tiveram oportunidade de passear pelas escarpas do rio Paiva e voltem a sorrir os que tiveram de adiar os planos para repetir a experiência: os Passadiços do Paiva já estão totalmente caminháveis. Se não quiser chegar a Vale de Cambra e bater com o nariz numa árvore, consulte o site para garantir um dos dois mil acessos diários.

Rota dos Olivais
Castelo Branco | Percurso: 10,5 km
Três horas e meia chegam para ganhar coragem, começar a andar, pensar que foi má ideia, deixar que a natureza prove que afinal se trata de um óptimo plano e, finalmente, terminar o novo percurso circular de Santo André das Tojeiras, em Castelo Branco. Ainda por cima tem outras 11 opções, já que este é o 12º trilho pedestre do concelho.
Mais ideias para passear
O melhor do Gerês
Férias de Verão, escapadinhas ou um fim-de-semana. Qualquer uma das hipóteses é uma boa desculpa para fazer as malas e partir à descoberta do Gerês, um dos paraísos no Norte de Portugal. A equipa da Time Out explorou aldeias e serras, provou a gastronomia local e preencheu este artigo com boas histórias. No fim? Ficámos com muita vontade de voltar. Siga-nos o rasto.
12 coisas para fazer no Douro
Que o Douro é a região mais bonita do mundo já toda a gente sabe. Pode é não saber o que fazer quando lá estiver, ofuscado por tanta beleza natural. A pensar nisto, damos-lhe 12 coisas para fazer no Douro, que lhe vão ocupar bem o tempo, encher bem o estômago, e deixá-lo bem relaxado num hotel com uma bela vista sobre a paisagem.