
Janeiro
Foi um bom início de ano, com o pico das Quadrântidas a 3 de Janeiro. Quem não teve oportunidade de o ver, tem até dia 12 para tentar vislumbrar uma das melhores chuvas de meteoros no hemisfério norte. Se as condições de observação não forem as ideais no local onde se encontra, poderá observar o fenómeno através de uma transmissão ao vivo no canal de YouTube do Virtual Telescope Project.
Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, o nome Quadrântidas resulta da constelação obsoleta “Quadrans Muralis” (Quadrante Mural, assim designada em honra do Quarto de Círculo de T. Brahe), hoje parte da constelação do Boieiro. O radiante da chuva é próxima da Ursa Maior, entre as constelações do Dragão e do Boieiro, numa zona onde no passado se encontrava uma constelação já extinta: Quadrante Mural, criada em 1795 pelo astrónomo Jérôme Lalande e posteriormente abandonada pela Associação Internacional de Astronomia.
E há mais motivos para observar o céu nocturno. Em Janeiro, todos os planetas visíveis a olho nu serão visíveis em Portugal. Se tiver um telescópio por perto, aproveite também para encontrar Urano na constelação de Peixes e Neptuno na de Aquário, onde vão permanecer durante todo o resto do ano.