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Sebenta da Quarentena, Ilustração, Tamara Alves
©DRSebenta da Quarentena

Heróis do Lar: as pessoas e os projectos que têm marcado a quarentena

Falámos com alguns heróis improváveis desta quarentena e descobrimos os nossos heróis do lar

Escrito por
Clara Silva
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Nação valente, mas não imortal. Durante a pandemia, há heróis que se destacam por saírem de casa e preparar centenas de refeições para quem mais precisa e outros que se destacam por não saírem do sofá mas darem barrigadas de riso ao país inteiro.

Em tempos difíceis, nascem de um dia para o outro festivais solidários nas redes, desafios que nos fazem tirar o pijama, e cultura para ajudar os dias a passarem mais depressa. Falámos com alguns heróis improváveis.

Recomendado: Leia a revista digital desta semana

Heróis do Lar

Lara Seixo Rodrigues
DR

1. Lara Seixo Rodrigues

Sebenta da Quarentena

Se já era preciso ter lata para pôr idosos do Centro Social e Paroquial Alcântara a pintar as paredes do LX Factory na primeira edição do Lata 65, em 2012, mais lata é preciso para pedir a 40 autores de várias áreas, de arquitectos a escritores, que em poucos dias preparem uma Sebenta da Quarentena a pensar nos mais velhos.

O projeto partiu de Lara Seixo Rodrigues, da Mistaker Maker, também mentora do Lata 65 e, por isso, habituada a trabalhos criativos com a terceira idade. “A ideia foi combater o isolamento a que os idosos estariam agora ainda mais forçados”, conta. “Se muitas vezes já sentem um abandono e isolamento, neste momento isso é muito mais agravado, o que os assusta bastante.” Entre as 40 actividades da Sebenta – disponível online de forma gratuita em www.sebentadaquarentena.com – há sopas de letras, palavras cruzadas, labirintos, desafios para colorir ou unir pontos (da ilustradora Tamara Alves), pequenos contos ou outras ideias para tornar os dias menos cinzentos. Através de várias parcerias, a Sebenta já está a ser distribuída em algumas partes do país e em breve será traduzida para inglês, castelhano e francês. “Não há nada parecido lá fora e muita gente está a pedir-nos.”

Superpoder: “Imunidade à Covid-19 para poder andar a distribuir a Sebenta porta a porta e abraçar todos os velhinhos.”

Bruno Nogueira
Fotografia: Duarte Drago

2. Bruno Nogueira

Como é Que o Bicho Mexe

É caso para dizer que até no Pólo Norte já se ouviu falar de Como é Que O Bicho Mexe. O programa improvisado de Bruno Nogueira no Instagram, “a melhor coisa da quarentena”, escrevem alguns, conseguiu a proeza de juntar mais espectadores a olhar para um ecrã de telemóvel com pouca qualidade do que um jogo do Benfica – Porto. De segunda a sexta, a partir das 23.00, depois de deitar as filhas, Bruno Nogueira senta-se à secretária com um copo de vinho na mão e vai ligando a quem lhe apetece para falar sobre assuntos tão nobres como “pichas” ou “pipis” – palavras recorrentes do próprio. Nuno Markl, João Manzarra, Salvador Martinha, Nuno Lopes, Nelson Évora, Jessica Athayde e até a sua própria mãe já participaram nas conversas.

Em Fevereiro, antes de esgotar a Altice Arena com o seu espectáculo de humor, Bruno Nogueira aceitou ser director por uma semana da Time Out Lisboa e virou (literalmente) a revista de pernas para o ar. Em tempos de pandemia, também vira os hábitos ao contrário: é nos comentários dos directos de Bruno Nogueira que vai encontrar os seus amigos já com uns copos a mais numa sexta à noite – ou numa segunda à noite, pouco importa. Num dos episódios do programa, que acaba sempre com uma canção de Filipe Melo ao piano, Nuno Markl sugeriu que toda a gente que estivesse a ver seguisse a conta de Cal Lockwood, um homem que grava sozinho um programa de rádio no Árctico. De três seguidores, Lockwood acordou no dia seguinte com mais de 60 mil e um pedido: passa Mário Laginha. Na sua conta de Instagram (@corpodormente), Bruno Nogueira diz que não sabe quanto tempo mais irá aguentar este ritmo diário de directos. “Mas quero que saibam que a mim também me faz bem estar convosco.”

SUPERPODER: Não dar entrevistas durante este período.

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Salvador Colaço
©Salvador Colaço

3. Salvador Colaço

Stay home/stay safe

“Isto é só mais uma gripe”, pensou Salvador Colaço – como pensou quase toda a gente, depois de ouvir as primeiras notícias do coronavírus. Foi só quando, uns dias depois, viu um bombeiro a fazer desinfecções numa rua de Lisboa que caiu a ficha. “Se a imagem daquele homem de fato e máscara teve tanto impacto em mim, pensei que devia ter em toda a gente”, explica o fotógrafo de 31 anos. Menos de 24 horas depois já tinha conseguido fotografar um bombeiro do Quartel de Carnaxide e imprimir 30 figuras à escala real para espalhar pela capital, com mensagens como #stayhome e #fiqueemcasa. No silêncio da noite de 25 de Março, tentou ajudar na luta contra a pandemia, mas mais: cumpriu o sonho antigo de juntar fotografia a street art. As imagens tornaram-se virais, o vídeo da produção foi visto e partilhado por milhares de pessoas no Instagram e a iniciativa foi tão bem recebida que, dias depois, a Câmara Municipal de Cascais e a Associação Realiza 2785 convidaram-no a fazer o mesmo no concelho, desta vez com 100 cartazes de bombeiros a pedir para não sair de casa. “Nestas noites senti uma certa mística. Faz confusão encontrar tudo vazio, mas percebe-se que as pessoas estão a cumprir. Há um misto de emoções. Se continuarmos assim, tudo vai correr bem.”

SUPERPODER: “Prever o futuro.”

Por Vera Moura

Moullinex
©Nash Does Work

4. Moullinex

Time In

Enquanto o isolamento durar, Luís Clara Gomes, mais conhecido por Moullinex, promete um DJ set todos os sábados no seu Instagram. “Tenho recebido um feedback tão bonito do público que já é assíduo destes lives, que mais reforça a vontade que tenho”, conta o produtor. “A caixa de comentários dos lives é incrível, há toda uma narrativa de roleplaying do ‘Vais tu ao bar agora’, ‘Fila na entrada’, “Partilhamos um Uber?’. Acho que as pessoas anseiam muito pelos momentos comunais que dávamos por garantidos ainda há pouco.” Foi ele o último DJ da festa Time In, no Instagram da Time Out Lisboa, onde se juntaram centenas de pessoas sem ninguém ser barrado à porta. “É semelhante ao feedback que sentes numa pista de dança, a felicidade do público contagia-te e isso faz-te devolvê-la sob a forma de música, num ciclo muito positivo e pelo qual anseio sempre que toco.”

Enquanto prepara um novo álbum para este ano – e lê, joga Zelda, faz exercício físico e perde “bastante tempo” com refeições, o ponto alto do dia – Moullinex também tem um projecto de vídeo durante a quarentena, mas “de uma forma menos comprometida”, sublinha. “Uma das músicas que compus em quarentena vai ser editada e terá um videoclip no qual conspirei com dois suspeitos do costume, o Bráulio Amado e o Bruno Ferreira. O desafio foi filmar um videoclip dentro das restrições do confinamento obrigatório, e estamos a ficar muito felizes com o resultado.”

SUPERPODER: “Imunidade à Covid-19 ou, melhor ainda, ter o toque de Midas, mas com a vacina contra o vírus. Imagina, dava imunidade a cada pessoa que abraçasse.”

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Carolina Caldeira
©DR

5. Carolina Caldeira

Carolina Caldeira é não só o que faz agora mas também o que vai fazer. Existe em todos os tempos e desdobra- se em todos os espaços – está, e é, em todo o lado, sempre. “Desde pequena que escrevo. Sempre que tínhamos de escrever na escola, adorava. Sempre que havia aniversários de família, fazia poemas. As palavras foram a minha arma. Não sabia que podiam ser uma profissão”, diz. Podem ser uma ou podem ser várias: várias profissões, várias armas. De uma copywriter freelance, de quem canta, de quem pinta “deixas-me a cabeça às voltas” numa rotunda em Vale de Figueira, de quem enche uma parede no Lumiar com “se te faz feliz, diz” e de quem recebe cartas de amor e imprime em pósteres – o PROJECTO FELI-CIDADE esteve no Festival Muro em 2019. E porque o assunto são pósteres, Carolina também já esteve nas paredes de Marvila, com o POSTER Mostra. Por cima do mar, escuro e de veludo, lia-se “Toda ela era feita de poesia, qual maresia. Eu, quase sem querer, sabia que a lia.” É feita de poesia, sim. Quando cria projetos tão grandes como o Bathstage e quando recorta revistas e jornais para colar os versos do confinamento. Tem 30 anos, estudou psicologia, trabalhou em hotelaria e publicidade e toda a sua pele parece feita de música. “Para mim, o mais importante é fazer alguma coisa relevante” e fá-lo, nunca parando de ter ideias que sabem a sol na cara. Três, para viver nesta quarentena, estão já aqui ao lado.

SUPERPODER: Multiplicar as horas do meu dia. Fazer com que o meu dia tivesse mais horas para fazer mais coisas. Ou nunca ter sono.

Por Tiago Neto

José Avillez
©DR

6. José Avillez

Mesa dos Afectos

Aos 40 anos, José Avillez decidiu pela primeira vez rapar o cabelo, no fim-de-semana passado. “Nunca tinha tido coragem”, conta o chef. “É um sentimento de desprendimento, de arregaçar as mangas, pronto para a luta, para o que aí vier.” O que aí vem não será fácil. “Ninguém sabe muito bem o que vai acontecer, é futurologia”, continua. “Infelizmente estou certo que muitos restaurantes não vão sobreviver, não vão conseguir ultrapassar. E falo mesmo em relação a alguns dos nossos. É um problema meu, real.” Em Fevereiro, num artigo sobre o Chiado, a Time Out Lisboa apelidava o chef de “o dono disto tudo”, com dez espaços só no bairro. De todos os seus projectos, a empregar perto de 1000 pessoas, só o Bairro do Avillez continua a funcionar com take-away. “É uma cozinha mais caseira, para ter em casa no congelador, salgados, arroz de pato, bacalhau”, explica. “Eu diria que é mais um serviço público porque nem sequer é um negócio rentável. Compensaria ter as pessoas em lay-off, mas achámos que era importante esse apoio.” Por agora, “o importante é ajudar quem precisa mais” e o chef está ligado a vários projectos, como o da Junta de Freguesia da Misericórdia ou o Mesa de Afectos, de Santa Maria Maior, ambas em Lisboa. Por dia preparam cerca de 100 refeições solidárias, o que representa às vezes 200 pratos. “Há pessoas sem acesso ao que comer, com fome, com impossibilidade de cozinhar, de chegar aos supermercados.”

SUPERPODER: “O discernimento, a lucidez de tomar as decisões acertadas.”

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Joana Barrios
©DR

7. Joana Barrios

#LyndaEmCasa

Estar “#LyndaEmCasa” (linda em casa) é um dos objectivos de quarentena de Joana Barrios que, confessa, nunca na vida passou um dia inteiro de pijama. “O pijama tem uma função super clara, que é a de aconchegar o corpo para ir dormir. Dormir é uma coisa super sagrada, é o descanso do corpo. Estar acordada não.” Num domingo de sol em que acordou com “altíssima telha” e “porque a má onda, em espaços confinados, é mais contagiante que o vírus do qual estamos a tentar proteger-nos”, diz, decidiu encher-se de cremes, vestir-se, calçar-se e maquilhar-se como se fosse sair. Começou assim o desafio do look #lyndaemcasa, para combater a neura, que primeiro começou a puxar a auto-estima de amigos e conhecidos e depois de pessoas “way out of my league”, conta. Foi o caso de Ana Malhoa, a partilhar o seu look caseiro com um desinfectante nas mãos. “Gostava mesmo de conhecê-la pessoalmente porque a acho extraordinária e atirei-me para fora de pé e convoquei-a”, conta a actriz e apresentadora. “Recebi montes de respostas à story, bastante em modo: ‘Se a Ana fizer [o desafio], já ganhaste tudo!’” E acabou por fazer. Gisela João, Ana Moura e José Castelo Branco também aderiram e o #lyndaemcasa acabou por se tornar um movimento do Instagram nacional. “Isto ficou tão enorme que ganhou vida própria e qualquer pessoa pode decidir fazer como preferir.” Quando voltar a sair de casa, Joana não se vai esquecer dos óculos escuros. “Acho que estaremos todos muito mais fotossensíveis quando começarmos a sair à rua, e vai daí penso muito em óculos.”

SUPERPODER: “Engomar na perfeição os lençóis de baixo com elástico”

Teresa Coutinho
©DR

8. Teresa Coutinho

Clube dos Poetas Vivos

No Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, 38 pessoas leram poemas directamente de suas casas numa maratona online – ainda assim bastante íntima – do Clube dos Poetas Vivos. O evento mensal de poesia conduzido pela actriz Teresa Coutinho, resultado de uma parceria de cinco anos entre o Teatro Nacional Dona Maria II e a Casa Fernando Pessoa, arranjou maneira de se adaptar a esta nova realidade e encontrar-se com o público através dos directos de Instagram. “Nada substitui o encontro e queremos continuar a receber os nossos poetas convidados ali, bem sentados, em carne e osso, no átrio do teatro, garantindo também que a imprevisibilidade desse diálogo com o público se mantém”, espera a actriz. Por enquanto, a solução é virtual e todas as terças, às 17.00, há poesia nos lives do Dona Maria II (esta semana o tema foi a poesia brasileira no feminino).

Entretanto, o teatro também ganhou uma Sala Online, com vídeos de vários espectáculos antigos, numa altura de muitos desafios para a cultura. “A diferença em relação a algumas das outras áreas é que a cultura já os vivia antes”, considera Teresa. “Já havia uma ausência de política cultural, um problema endémico de Portugal.” Segundo a actriz, a ajuda do governo tem de ser imediata. “É preciso socorrer as pessoas que trabalham no teatro, nas mais diversas vertentes, dos técnicos aos artistas. E é preciso socorrer os próprios teatros”, continua. “Convém não esquecer a quantidade de artistas que trabalham em contextos outros à bilheteira, dependentes de casas que estejam de porta aberta. É agora que está a ser dramático. É agora que se tem de agir.”

SUPERPODER: “O poder da adivinhação.”

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Alexandre Farto
©Fernando Guerra

9. Alexandre Farto

Festival Iminente – Emergency Edition

Como montar um festival em dois dias? Transformando o Instagram num recinto tão interessante como o Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, onde o Iminente acontece há três edições – e a caminho da quarta, se tudo correr bem, em Setembro. O festival organizado pela equipa de Alexandre Farto (Vhils) teve uma Emergency Edition no Instagram a 4 de Abril para angariar fundos para o Centro Hospitalar de Lisboa Central e para o Centro Hospitalar de São João, no Porto, na luta contra a Covid-19. “O objectivo [do festival] era criar awareness para a angariação que criámos no GoFundMe”, conta Patrícia Santos, directora de comunicação do festival, em representação de Vhils e “do grupo”. “Começaram a chegar-nos pedidos de ajuda de vários sítios e percebemos a falta de material que havia e que seria urgente conseguir ajudar esses dois hospitais, não com viseiras ou ventiladores, mas com dinheiro para as suas necessidades.”

Falaram com músicos ligados à “família” do festival, de Ana Moura a Mayra Andrade, passando por DJ Marfox, Julinho KSD ou Dino d’Santiago, e artistas de outras áreas, como b-boys, um bailarino da Companhia Nacional de Bailado ou street artists com a “linguagem visual” do Iminente. A ideia era que as pessoas “de certa maneira comprassem o seu bilhete para o festival com o que cada um quisesse dar para os hospitais”, explica Patrícia. A meta eram os 15 mil euros, mas houve uma “surpresa incrível” e o dinheiro angariado chegou quase aos 26 mil euros, a repartir por Lisboa e Porto. O mais curioso é que o lema do festival sempre foi um irónico “O Melhor É Ficares Em Casa”, que agora se aplica mais do que nunca. A porta não está fechada e pode ainda ser precisa outra edição solidária do festival. “Se virmos que continua a haver necessidade e se conseguirmos de alguma maneira ajudar, estamos disponíveis para isso.”

SUPERPODER: “O superpoder de não esquecer estas adaptações que fizemos e não voltarmos ao mesmo.”

Mais #TimeIn

  • Restaurantes

Depois do fecho das portas dos teatros e museus municipais e do cancelamento de eventos que estavam marcados para os próximos tempos no Porto, os restaurantes começaram também a encerrar temporariamente ao público, de forma a combater a propagação do surto de Covid-19. Mas isso não significa que não possa devorar os pratos dos seus restaurantes favoritos em casa. Nesta lista encontra espaços que fecharam temporariamente mas funcionam com take-away ou entregas ao domicílio, para que possa continuar a conhecer o que de melhor se faz na cidade no conforto da sua casa. Recomendado: Os melhores take-aways no Porto  

  • Filmes

Começou timidamente em Portugal, com uma mão cheia de bons conteúdos e algumas apostas menos conseguidas. Com o passar dos anos, ganhou terreno, fez muitos de nós trocar as noitadas na rua pelas noites no sofá e na cama, e é difícil imaginar a vida sem saber que a temos ali. Filmes, séries, documentários, docusséries, há muito material para ver e fazer verdadeiras maratonas visuais sem sair de casa (e mesmo se o quiser fazer, é só levá-la no telefone). Junte-se à febre do streaming e conheça as melhores séries para ver na Netflix. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia

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  • Coisas para fazer

A frase está um bocado batida, mas cá vai: quando se tem um bom livro por perto nunca se está verdadeiramente só. Um livro, desde que bem escrito e com um bom enredo, daqueles que nos prende em poucas páginas, pode ser, por vezes, melhor companhia do que muita gente. Para que o seu isolamento forçado, a sua quarentena auto-imposta, o seu recolhimento espiritual obrigatório não se torne uma pena difícil de cumprir, há ainda quem dê o corpo à bala para que possa continuar a sonhar: livrarias que lhe entregam os livros em casa ou lhe enviam as novidades mais frescas do mundo livreiro pelo correio, por isso, aproveite a sua boa vontade. No Porto, a Flâneur, que também distribui livros em Vila Nova de Gaia e Matosinhos, leva-lhe livros de arte, História, ficção, contos, viagens, em português, espanhol, francês ou inglês, até à soleira da sua porta, gratuitamente e sem contacto. Se estiver interessado e pelas redondezas, pode fazer a sua encomenda através de flaneur.pt. A Poetria, especializada em poesia e teatro, também fechou as portas mas continua a enviar, para estas três cidades, os seus livros pelo correio. Uma vez por semana, para minimizar as saídas à rua, levam as encomendas aos CTT para serem expedidas gratuitamente. Mas há mais: há descontos de 10% em livros até 18 meses e outros, de 20% e 30%, em publicações de idade superior. Dê um salto a livrariapoetria.com e escolha o que vai querer ler. Umas ruas ao lado, o Café Candelabro não só despacha livros, como também lhe e

  • Filmes

Se é de um filme bem-disposto que anda a precisar, pare já esse scroll infinito pela lista da Netflix. Juntamos alguns dos melhores feel good movies (como dizem lá na América) que pode assistir agora no serviço de streaming. Não são necessariamente comédias românticas. Há, por exemplo, quem se divirta ao máximo com atribuladas aventuras em mundos apocalípticos (sim, zombies) ou com um Pai-Natal animado e todo tatuado. Nesta lista encontra vários géneros do cinema que em comum têm aquela vontade de nos fazer abraçar a boa disposição. E a pessoa do lado. Recomendado: As melhores séries para ver na Netflix

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  • Coisas para fazer

Sabia que há um Dia Mundial do Puzzle, celebrado a 29 de Janeiro? Sim, também há o Dia Internacional de Falar como um Pirata ou o Dia Internacional dos Biscoitos de Cão, mas nada disso tira legitimidade a estes quebra-cabeças criados no século XVIII por um cartógrafo inglês chamado John Spilsbury. Muitas peças, poucas peças, para adultos ou para crianças, a arte de encaixar peças adapta-se a todas as idades, consoante o grau de dificuldade. Nesta lista reunimos de tudo um pouco, mas vai encontrar alguns puzzles saídos do universo do cinema e da televisão. Recomendado: O que ler durante a quarentena?

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