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    © Marco Duarte A fábrica da Castelbel
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    © Marco DuarteCriação dos moldes

Conheça as novas instalações da fábrica da Castelbel

Fomos conhecer as novas instalações da fábrica da Castelbel e vimos como são feitos os famosos sabonetes

Escrito por
Margarida Ribeiro
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Nem foi preciso procurar pelo letreiro, gigante, na fachada para perceber que estávamos no sítio certo, na nova morada da fábrica da Castelbel. Apurando o olfacto, consegue-se chegar lá pelo cheiro a sabonete. Obsoleta e sem espaço para os 200 funcionários e incontáveis sabonetes, a antiga fábrica do engenheiro Aquiles de Barros mudou-se este ano para um novo espaço, maior e com mais condições, em Castêlo da Maia, berço da marca. "Mudámos para aqui e já estamos aflitos com o espaço", confessa Aquiles. Normal. Nestes 20 anos ainda não pararam de crescer. É que, além de fazerem os sabonetes de marca própria, aqui também produzem para marcas nacionais e internacionais.

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Conheça a nova fábrica da Castelbel

© Marco Duarte

Mas vamos ao que interessa. Como é que se faz um sabonete? A fábrica está dividida de acordo com as fases do produto. A primeira é ocupada pelas máquinas onde são produzidos os sabonetes. Estas, mais modernas e mecanizadas, foram construídas por um trabalhador de uma fábrica de peças de automóvel de Vila do Conde, que dá apoio à Castelbel nas horas vagas. Mas há uma outra que não ficou para trás nas mudanças – acompanha a Castelbel desde a sua fundação e ainda é usada para cunhar manualmente sabonetes com formas mais complexas como, por exemplo, as sardinhas da marca.

É nesta área de produção que o produto passa por todas as etapas, desde a mistura das matérias-primas ao cunho. E por falar em misturas, Aquiles, preocupado com a sustentabilidade, há uns meses deixou de usar óleo de palma e substituiu-o por azeite e óleo de coco.

Vítor Machado é o autor dos desenhos de todos os moldes de sabonetes. Está numa pequena oficina, ao lado, e desenvolve um trabalho muito minucioso, que é feito à mão e apenas por ele. Vítor já faz isto desde os 15 anos e veio para a Castelbel a pedido do engenheiro. Antes trabalhava por conta própria a fazer medalhas de ouro.

Quando o processo termina, é verificado o acabamento de cada um dos sabonetes. 

Na sala seguinte damos de caras com uma linha de montagem. Cem mulheres, sentadas em redor de diferentes mesas, desempenham diferentes fases de embalamento. "Fazem à volta de 700 sabonetes por hora. Fazemos entre 33 mil e 35 mil por dia", explica Ana Maria, a encarregada desta área. 

Nestes novos cinco mil metros quadrados cabem ainda os departamentos de design, vendas, entre outros, e uma sala onde se podem personalizar sabonetes com frases e desenhos à escolha. Estão cada vez mais populares e até já houve quem usasse um sabonete num pedido de casamento. Se estiver interessado, o serviço está disponível na loja do Palácio das Artes. 

Rua Conselheiro Araújo de Barros, 209 (Maia)

Novidades

Champô sólido
© DR

Champô sólido

A mais recente novidade no catálogo de produtos da Castelbel são os champôs sólidos para homem. A colecção chama-se Traveler e tem disponíveis quatro fragrâncias: menta, cedro, gengibre e erva-príncipe. São todos feitos à base de azeite e óleo de coco, enriquecidos com argila branca (caulino), óleo de rícino e óleos essenciais. Os champôs podem ser usados diariamente e no corpo inteiro. A embalagem é de papel e livre de plástico. Em breve vão lançar uma colecção para mulher que vai incluir amaciador.

À venda a partir de 8,80€ nas lojas físicas e online da Castelbel.

Mais marcas clássicas para conhecer

  • Compras

A Couto celebra este ano um século de vida. Posto isto, e já com maturidade suficiente para se lançar em novas empreitadas, a marca criadora da famosa pasta medicinal Couto abriu recentemente uma loja, a primeira em Portugal, na Rua de Cedofeita. Para quê? Para se afirmar ainda mais no mercado e para se dar a conhecer a públicos mais jovens.  A empresa nasceu no Largo de São Domingos, em 1918, com o nome Flôres e Couto.

  • Compras

A história da Ach. Brito começa 15 anos antes da sua fundação, em 1903, ano em que Achilles de Brito se tornou o guarda-livros da Claus & Schweder, a empresa de sabonetes fundada pelos alemães Ferdinad Claus e Georges Schweder, que mais tarde viria a ficar conhecida como Claus Porto. Cinco anos depois, em 1908, Achilles torna-se sócio da marca e um funcionário experiente no mundo da cosmética. 

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