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Mural Colectivo da Restauração entra no novo ano com novas cores

Há novas obras de arte urbana para ver na rua da Restauração, nos módulos da parede de sustentação dos jardins do Palácio de Cristal.

Escrito por
Ana Patrícia Silva
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A Rua da Restauração despediu-se do ano velho de cara renovada. Os 14 módulos da parede de sustentação dos jardins do Palácio de Cristal, estendida ao longo de 70 metros, estão a ser ocupados com os trabalhos dos artistas seleccionados no âmbito do Programa de Arte Urbana do Porto, que vão dar mais cor a esta rua durante todo o ano de 2022.

Os novos projectos são assinados por Inês Arisca, Pablo Cidad (Arte Seiva), André Eiras, Paula Rezende, Gustavo Carreiro, Rute Costa e Filipa Fonseca (Sphiza), que foram seleccionados por um júri especializado, composto por Hazul, Patrícia Costa e Miguel Sousa.

Mural de Pablo Cidad (Arte Seiva)
© DRMural de Pablo Cidad (Arte Seiva)

Esta é a sexta fase do Mural Colectivo da Restauração, um projecto rotativo e de carácter anual. Para esta nova intervenção, a empresa municipal Ágora recebeu 24 propostas de um total de 22 artistas de cinco nacionalidades, todos residentes em território nacional. Como ajuda de custos à produção, foram atribuídos 750 euros por intervenção/proposta seleccionada (de dois ou quatro módulos).

Em Dezembro de 2021, foram lançadas as convocatórias para intervenções artísticas no Mural Colectivo da Restauração e também nas 24 caixas de distribuição de energia eléctrica instaladas ao longo da Rua das Flores. Tal como na anterior fase, manteve-se a regra de utilização de uma paleta comum a todos os artistas, de forma a criar uma homogeneidade visual no mural. Para esta versão, foram sugeridas cores quentes, podendo cada artista utilizar as várias tonalidades identificadas no regulamento da convocatória.

Mural de André Eiras
© DRMural de André Eiras

O Programa de Arte Urbana é dinamizado desde 2014 pelo Município do Porto, através da empresa municipal Ágora, com o objectivo de "contribuir para a divulgação e sensibilização da produção criativa da arte urbana, incentivando a sua prática num enquadramento institucional autorizado".

"Mais do que apenas libertar muros e paredes na cidade, este programa estabeleceu uma nova e mais estreita relação entre a comunidade artística, o território e os seus habitantes, tornando esta expressão artística numa experiência do dia-a-dia, capaz de transformar a paisagem urbana", lê-se no portal municipal.

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