Os melhores restaurantes no Bonfim

Aviso à navegação: assim que entrar neste restaurante, prepare-se para perder algum tempo a admirar as paredes, recheadas de fotografias de famosos comensais que por lá se sentaram. À mesa, também é necessária preparação, mas, neste caso, para provar pratos incríveis tipicamente portugueses. Cabrito assado em forno a lenha, vitelinha assada, filetes de polvo com arroz do mesmo, cozido à portuguesa e tripas à moda do Porto são alguns dos mais pedidos. Remate com as rabanadas, o requeijão com doce de abóbora ou a aletria caseira.

O Euskalduna Studio já se tornou num ponto de paragem obrigatório na cidade para foodies e curiosos da gastronomia. Tudo graças ao chef Vasco Coelho Santos e à sua equipa, que desenvolvem menus de degustação onde o ingrediente é sempre extremamente bem tratado. “Prato após prato, brilhava o produto, sempre bem confeccionado”, escreveu a crítica da Time Out na visita que a fez dar cinco estrelas a este restaurante. O menu vai mudando consoante a época e a experiência dos clientes, por isso, se já lá tiver ido, dificilmente come a mesma coisa.

Aqui come-se comida saudável, mais concretamente, comida que segue o regime do macrobiótico vegan. Também há pão caseiro e uma montra recheada com produtos biológicos.

O Portucale, na Cooperativa dos Pedreiros, continua a ter, ao fim de quase 50 anos, uma carta recheada de grandes clássicos. Entre eles estão o bacalhau à marinheiro com camarão, o cherne grelhado com molho ravigote à base de azeite, vinagre e alcaparras, o bife à Portucale e os crepes Suzette, flamejados à frente do cliente. Um espectáculo que quase já não se vê. Uma pena. Além de tudo isto, o restaurante fica num 14.º andar, por isso tem uma vista invejável sobre a cidade.

Na cidade não faltam restaurantes do mundo ou conceitos modernos mas, infelizmente, vão faltando verdadeiras tascas tradicionais. A do Xico é uma das resistentes e tem clientes fiéis e regulares. Uns vão pelas sandes de presunto bem recheadas; outros pelos petiscos como os rojões, as pataniscas e as papas de sarrabulho. Seja qual for a escolha, é obrigatório juntar-lhe uma malga de vinho tinto.

A Neveiros nasceu nos anos 1960 pela mão de Alda Freiria, que veio de Cascais para a Invicta tentar a sua sorte. Começou a inventar receitas de gelados artesanais e com elas conquistou a alta sociedade portuense. Agora, além das dezenas de sabores que têm na loja da Rua da Alegria e no Mercado Bom Sucesso, a Neveiros ainda fornece vários restaurantes e hotéis da cidade.

A Odete Bakery, uma padaria com pão de fermentação natural e pastelaria vegan, é um bom sítio para provar pão de verdade e algumas delícias, como croissants ou pães de chocolate, sem ingredientes de origem animal. As tostas, servidas ao almoço, também são altamente recomendáveis.

É o sítio ideal para quem gosta de boa carne, servida em quantidade e a preços acessíveis. Bifes, espetadas, misto de carnes e posta são alguns dos pratos que aqui pode pedir. Nos dias em que não há tempo ou paciência para cozinhar, churrasco também é sempre uma boa opção.

É o sítio onde se vai lanchar e se acaba a fazer festas a gatinhos. Onde os apreciadores de felinos podem conviver com a sua espécie favorita, assim como ter uma boa refeição vegan. Refira-se, no entanto, que tudo isto acontece em salas diferentes, tanto por questões higiénicas, como para sossego dos gatos. Gostando muito de algum deles, pode apresentar candidatura para a sua adopção.

Neste pequeno restaurante faz-se comida típica coreana. A carta é curta, mas estão lá algumas das maiores especialidades gastronómicas, como o bibimbap ou o frango frito. Abriu no início de Junho de 2020, depois do período de confinamento, e junta-se à lista de restaurantes do mundo na cidade.

A comida tradicional portuguesa é a maior especialidade deste restaurante. A açorda de bacalhau, o bacalhau à Braga, a vitela assada e o cozido à portuguesa são alguns dos pratos mais procurados.

Apesar de não ficar no coração da Baixa, o Mesa 325 arrecadou muitos clientes assíduos em pouco tempo. Principalmente os amantes de bom café, já que o que aqui se vende é artesanal. Por outro lado, também são muitas as pessoas que gostam de estudar ou trabalhar fora de casa. Para aproveitar as pausas, há revistas e muita coisa boa para provar – bolos, tartes e torradas e até bagels recheados. Para beber, há capuccino de chá verde (uma das estrelas da casa), chás, sumos e smoothies. Mas o mais importante a reter é ir com tempo. Vai ser difícil sair.

Húmidos e fofos por dentro e pegajosos por fora: os croissants da Chicana, uma casa famosa nesta zona da cidade, são a desculpa perfeita para um lanche guloso.

É possível que já se tenha cruzado com o café artesanal da Combi em eventos pela cidade. Agora também o pode provar num espaço físico, aberto numa antiga garagem perto dos Poveiros. Para comer há pouco, já que a estrela é o café. Peça-o para levar ou sente-se numa das mesas com vista para a rua.

Fundado em 1980, este restaurante vegetariano e macrobiótico é um ícone da freguesia e um lugar muito procurado também pela padaria e pastelaria sem açúcar. Se quiser levar alguns produtos para casa, aqui também há uma pequena mercearia à entrada para se aventurar na alimentação vegetariana e macrobiótica em casa.

Com décadas de história na cidade, este restaurante, que estava fechado desde 2015, reabriu em 2019 com os mesmos pratos caseiros e o mesmo serviço atencioso. Entre os pratos mais famosos estão os filetes de pescada com arroz de feijão e grelos, o galo de cabidela, a massa à lavrador, o cozido à portuguesa, o bacalhau à Facho — "ligeiramente frito, terminado no forno com batata e servido com arroz de bacalhau" — e as tripas à moda do Porto.

Neste bar há cocktails clássicos, mas também criações de autor como o Terraplana Café que, como o nome indica, tem o café como estrela. Junte os colegas de escritório e vá lá beber um copo depois do trabalho.

A cozinha de Pedro Limão está instalada num espaço que pretende proporcionar aos clientes "experiências pouco convencionais, numa atmosfera que lembra mais a sala de jantar de uma casa do que uma sala de restaurante", explica o chef. Aqui tanto pode desfrutar do menu de degustação (49€), que se divide em dez momentos, é preparado com produtos da época e vai mudar a cada mês, como pedir pratos à carta. 

Tânia Durão, que já passou pelo DOP, Cantinho do Avillez e Pedro Limão, abriu um restaurante em nome próprio, com um menu de degustação de oito momentos, com pratos descontraídos mas confeccionados com técnicas contemporâneas.

Servidas todos os dias neste restaurante com mais de 30 anos, as tripas do Líder, acompanhadas com arroz branco, são quase uma instituição. É um dos pratos fortes deste espaço, comandado por Manuel Moura, fundador e actual presidente da Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto.

O Âme Coffee é um espaço dedicado ao café de especialidade, mas não só. Tem pão de fermentação natural, bolos caseiros e menus de almoço a preços simpáticos. Nos dias bons, pode e deve aproveitar a esplanada das traseiras.

Se é daqueles a quem uma taça de gelado resolve os problemas, La Copa é o sítio certo para ir quando tudo descarrila. Escolha os sabores que mais gosta – o de castanha, por exemplo, é um dos que pode encontrar nesta época – e sente-se na esplanada das traseiras.

O projecto Maria Limão começou com uma carrinha de street food, que percorreu algumas zonas emblemáticas de Lisboa e Porto com limonadas e crepes para todos os gostos. Depois do espaço físico na capital, a Maria Limão chegou ao Porto, à zona do Bonfim, e tem uma carta mais alargada com dois menus de brunch.