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Arpad Szenes e Vieira da Silva, os anos do exílio no Brasil

  • Arte, Suporte misto
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A Time Out diz

Integrada na programação de Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura 2017, inaugura, dia 4 de Março, “Arpad Szenes e Vieira da Silva, os anos do exílio no Brasil (1940-1947)”.

É através da experiência pessoal de Maria Helena Vieira da Silva e de Arpad Szenes que se recupera um período tão agitado quanto este, tempo de Segunda Guerra Mundial e do fantasma das migrações forçadas. Rejeitado por Portugal e em fuga de França, o casal vai encontrar a (possível) paz no Rio de Janeiro.

Vieira da Silva é bastante afectada pelos eventos históricos da época e o sofrimento pessoal que a Segunda Guerra Mundial lhe causou, todo o confronto com a miserável condição humana exposta pelo conflito, é perfeitamente visível na obra que produziu por esses dias. Também a incomodou a saudade que sentia de Portugal e de Paris, e o sentimento, que nunca a abandonou, de ser uma apátrida.

Arpad Szenes, por sua vez, dedicou-se nestes anos ao ensino (sobretudo através da pintura e da história de arte) e ao trabalho por encomenda, na ilustração e no retrato.

A mostra que a fundação organizou dá-nos sete anos de produção do casal dividida e arrumada em grandes núcleos: a guerra, a paisagem do Rio de Janeiro, os amigos e os ateliês e, finalmente, o casal e os retratos de Vieira da Silva feitos pelo marido. A curadoria é de Mariana Bairrão Ruivo.

Escrito por
Miguel Branco

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