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Ressonâncias: da Voz e dos Ecos

  • Arte, Pintura
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Numa sala pequena na imensa Fundação Champalimaud, há um caos organizado de pinturas de Graça Morais à espera de serem montadas em “Ressonâncias: da Voz e dos Ecos”. São cerca de 100 obras, desde os anos 1980 a alguns inéditos feitos nos últimos meses com referências directas à actualidade: o retrato do jovem de Ponte de Sor agredido pelos filhos do embaixador do Iraque, uma figura que transporta um bebé como se o tivesse salvo dos escombros da guerra, homens tapam a boca para respirar num incêndio.

As figuras que “salvam a humanidade” têm as caras metamorfoseadas em focinhos de carneiros, que Graça Morais associa à bondade e à beleza da sua infância em Trás-os-Montes. Em frente às duas pinturas de grandes dimensões que dão o tom à mostra, 20 Jan 2017 e 27 Jan 2017, as datas de tomada de posse de Donald Trump e do seu decreto anti-imigração, a pintora diz que esta dimensão política é a sua obrigação.

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