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Esta pop up não tem título

Escrito por
Catarina Moura
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A sobremesa é empratada directamente na mesa e só não é assim com as restantes etapas do menu porque logisticamente seria difícil. Chama-se Sem Título, é a pop up da Adega Mayor e está a servir jantares que se dedicam às artes. Nestas primeiras semanas come-se pintura, e daí as mesas serem telas onde, para acabar, cai um cremoso de morango com merengue e frutos vermelhos, empratado de cada vez como uma pintura única pelo chef Nuno Bergonse.

A marca de vinhos mostra logo à entrada a forte ligação à sua terra, Campo Maior, com um grande painel de flores de papel das Festas do Povo, que de alguma maneira vai puxando as pessoas para os dez anos da marca e para a sua nova imagem – a razão para a abertura da Sem Título no coração da capital, diz Rita Nabeiro, directora geral da casa, que quer associar as várias gamas de vinho à pintura, fotografia e música. Nas últimas semanas virá o menu da fotografia e o da música, mas por agora dão-se uns pincéis e bisnagas com tinta comestível – preta, de tinta de choco; vermelha, de pimentos; roxa, de couve e queijo – e podem pintar-se os vidros das mesas ao longo da refeição.

Fotografia: Gonçalo Villaverde

Primeiro há melão com presunto e hortelã e um tártaro de salmão com abacate, couve roxa e alfarroba. A ideia de Nuno Bergonse para este menu de degustação (35€) foi criar uma refeição simples e de sabores consensuais, com ligações aos temas, mas “sem ser um carrossel porque o elemento principal continua a ser o vinho”, explica, confessando que a primeira coisa que fez para se inspirar foi beber muito, já que cada prato é servido com vinhos Adega Mayor. A refeição segue com polvo com molho fricassé e rabo de boi com gema trufada e pickles de manga.

Fotografia: Gonçalo Villaverde

E, tome nota: comer aqui, só até 30 de Julho.

Rua do Alecrim, 30B (Chiado). 21 604 0375. Qua-Sáb 18.30- 00.00. Até 30 de Julho

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