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Nove coisas que tem de saber sobre a Revista CAIS

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Fica desconfiado e fecha a janela do carro quando vê um vendedor da Associação Cais aproximar-se do seu carro com revistas em punho?  Da próxima vez que um tentar a sua sorte, leve estas informações na bagagem

1 – Este senhor de indicador espetado não é um vendedor da Revista CAIS. Sabemos isso, porque têm de estar sempre identificados com um colete amarelo, cujo número tem de coincidir com o cartão de identificação oficial da Associação Cais. Como os outros dois senhores que com ele partilharam hoje esta mesa de esplanada em Belém. Na verdade, hoje o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa associou-se à venda da revista, no dia em faz um ano que tomou posse.

2 – Se já está a reclamar a achar que nos enganamos na cor do colete, tem razão e ao mesmo tempo não tem. Amarelo é a cor original, mas nos últimos anos os vendedores envergaram um colete vermelho. Esta semana regressaram à versão original e mais visível.

3 – A Revista Cais, fundada em 1994, foi a primeira criação da Associação CAIS, que se inspirou num projecto britânico semelhante: a revista The Big Issue.

4 – É uma publicação mensal, apoiada por vários mecenas, que tem como principal objectivo ser um instrumento de rendimento para cidadãos economicamente vulneráveis.

5 – Cada exemplar custa 2€ e o vendedor fica com 70% do valor.

6 – Se um vendedor lhe pedir dinheiro além do necessário para comprar a última edição da Revista CAIS, das duas uma: ou não é um vendedor oficial ou está em incumprimento das regras da associação. Não insistir na venda após resposta negativa e demonstrar um comportamento empático e cordial são mais duas das muitas regras de conduta.

7 – Segundo um dos vendedores com quem falámos, a revista que tinha na capa a Tânia Ribas de Oliveira vendeu bem, a do João Baião nem por isso.

8 – O vendedor mais antigo da CAIS chama-se José Barros e trata a revista por tu. Trabalha na CAIS há 17 anos e costuma estar perto dos semáforos junto à Praça de Espanha/ Avenida dos Combatentes.

9 – Quer a revista deste mês e não vai passar pela Praça de Espanha? Pode tentar a sua sorte, por exemplo, no Saldanha, em Belém, no Campo Grande, na Avenida das Forças Armadas ou na Avenida António Augusto Aguiar. Se preferir, pode sempre tornar-se assinante da revista e recebê-la pelo correio.

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