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O Lisb-On está de volta, com dois palcos

Escrito por
Miguel Branco
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De 1 a 3 de Setembro regressamos ao Jardim Sonoro, no Parque Eduardo VII. Sven Vath, Nina Kraviz, Motor City Drum Ensemble e Tony Allen são os maiores nomes do cartaz. A grande novidade da quarta edição é a aposta num novo palco secundário

Mais um ano, mais uma voltinha no Parque Eduardo VII. Bem sabemos que se dão outras neste espaço da cidade, mas esta é fixa, sempre no início de Setembro e traz a música de dança para junto da vegetação que habita junto ao Marquês de Pombal. O Lisb-On, cuja quarta edição foi apresentada no Duplex Restaurante & Bar, regressa de 1 a 3 de Setembro para três dias onde vale tudo menos parar de dançar.

O conceito do festival está mais do que consolidado, “a intenção sempre foi a de proporcionar uma experiência musical e sensorial num jardim central de Lisboa”, esclarece Francisco Rebelo de Andrade, um dos responsáveis da organização. O mesmo que garante que esta quarta edição corresponde à maioridade do Lisb-On: “Era um projecto piloto com a duração de três anos. Para se perceber se ganhava valor, para que Câmara Municipal de Lisboa a tomasse como uma referência da cidade. A Câmara renovou o projecto do Lisb-On que agora não tem fim anunciado. Isso deixa-nos muito contentes”.

Como sempre, há algumas novidades para 2017. O primeiro dia tem curadoria da Red Bull Music Academy, que se associa a este festival, algo que já fez com tantos outros deste país. Depois, provavelmente, a maior das novidades: o Lisb-On cresce ao ponto de ter dois palcos no mesmo recinto. “Acaba por mudar o conceito. O Lisb-On quer ser sempre o mais abrangente possível, e a verdade é que toda a gente estava restringida a uma programação de um palco. Agora as pessoas vão circular mais, podem optar por outra coisas, até porque a partir do momento em que o Lisb-On passou a ter três dias achámos algo limitativo ter uma pulseira para todo o festival e estar confinado à programação de um único palco”, explica Francisco.

Quanto ao cartaz, poucas novidades. Sven Väth, Nina Kraviz, Motor City Drum Ensemble, Move D, Amp Fiddler, Cassy, tudo gente que salvo rara excepção toca em Portugal mais do que uma vez por ano. O grande destaque – ou rajada de frescura – é Tony Allen, o lendário baterista nigeriano que andou sempre de braço dado com Fela Kuti (era baterista dos Africa ’70) e que, segundo Kuti, é um dos grandes criadores do afrobeat.

A última novidade é o novo passe de fim-de-semana. Ou seja, para além do passe geral (para os três dias, 55€) e do bilhete diário (25€), há em 2017 um passe de dois dias, apenas para sábado e domingo, para que não tenha que faltar ao trabalho na sexta-feira. É aquecer as pernas que o Lisb-On já não demora.

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