A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar

Regresso a Che Guevara, 50 anos depois

Escrito por
Maria Ramos Silva
Publicidade

Meio século depois da morte do guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara, recupere esta figura icónica através de dois livros assinados pelo seu irmão e pelo seu neto. 

Há apelidos com peso de chumbo. Nascido em Cuba em 1974, Canek Sánchez Guevara (lá está) começou por chamar a atenção do mundo por uma questão genética. O filho da primogénita de Ernesto Guevara de La Serva, que lutou ao lado de Fidel Castro e morreu na Bolívia a 9 de Outubro de 1967, precisamente há 50 anos, começou por ser apenas o neto do famoso guerrilheiro argentino. Crítico do regime, "não por ser comunista, mas porque não o é", foi também andarilho e anarquista, músico punk e de heavy metal e observador do mundo em geral.

De Canek Sánchez Guevara, que viveu dois meses em Lisboa, em 2008, a Ponto de Fuga edita agora 33 Revoluções, um trabalho (em parte escrito por cá) que levou sete anos a concluir a um autor precocemente desaparecido em 2015, apenas poucos meses depois de terminar este relato desencantando do quotidiano na terra onde nasceu.

Da Havana dos anos 90 do século passado, para a Havana de 1959, cenário dos meses extraordinários que Juan Martín passou com o irmão mais velho, Ernesto, nos primeiros tempos da revolução cubana. Em O Meu Irmão Che (uma edição Objectiva, e outra das sugestões para acompanhar a efeméride), o benjamim da família traça a biografia íntima do revolucionário, revelando a face do irmão, pai e filho, para lá do mito.

Últimas notícias

    Publicidade