Liliom

Na origem do Ciclo Remakes – Quando a cópia é tão boa ou melhor que o original, promovido pela Casa da Achada, está a ideia de refazer que levou tantos realizadores a “pegar numa história já contada por outro e filmá-la de outra maneira.” Liliom, por exemplo, começou por ser, em 1909, uma peça do dramaturgo húngaro Ferenc Molnár, tornou-se filme realizado por Frank Borzage em 1930 e, três anos depois, teve direito a nova versão, esta assinada por Fritz Lang, com Charles Boyer, Madeleine Ozeray e Robert Arnoux, do amor de duas mulheres pelo mesmo homem, sujeito que, como se costuma dizer, apesar dos modos sedutores, não é flor que se cheire.