O encenador Ricardo Barceló inspirou-se no trabalho de quadros vivos da companhia romana Ludovica Rambelli para levar à Igreja de São Roque 21 obras de Caravaggio, mas sem tintas. São quadros vivos, traduzido do francês “tableaux vivants”, um género que esteve muito em voga entre 1830 e 1920. A dramatização de Barceló recria em palco uma sequência de obras de Caravaggio que se vão construindo e desconstruindo ao som do famoso Requiem de Mozart. E tal como nos quadros do pintor italiano, a luz terá um papel principal de forma a emular os efeitos luminosos característicos da sua obra. Madonna di Loreto (original na Igreja de Sant’Agostino, Roma), A Anunciação (Museu de Belas Artes, Nancy) e a Flagelação de Cristo (Museu de Capodimonte, Nápoles) são apenas três das cenas que serão representadas na Igreja de São Roque em oito datas. A entrada custa 15€ e inclui um catálogo das obras dramatizadas.
Quadros Vivos de Caravaggio
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