Situado no ponto de partida perfeito para um roteiro improvisado pelas casas de fado e tascas típicas do bairro, o Hotel Riverside Alfama tem 21 quartos generosos em espaço e ao mesmo tempo acolhedores, que parecem todos saídos do mesmo molde, com camas iguais, decoração igual e organização igual; bem, muito parecida.
O que lhe falta em decoração, compensa em conforto (as camas são óptimas) e espírito prático (está a 5 minutos da Baixa, da Sé de Lisboa e da Praça do Comércio, e a menos de 150 metros do rio Tejo). O pequeno-almoço é a única refeição servida, mas mal ponha o pé na rua vai perceber que não faltam opções de bons restaurantes – muitos deles com esplanadas panorâmicas incríveis. Escusado será dizer que em Alfama a tradição ainda é o que era e por isso o fado prevalece sobre qualquer outro género musical. Porta sim, porta sim é provável encontrar gente a cantar e gente a jantar e gente que consegue acumular ambas as funções. O importante é pedir um petisco e um copo de tinto e juntar-se à festa.
Na recepção do hotel pode alugar bicicletas para passear por Lisboa, mas é bom que se prepare para uma inclinação acentuada do terreno.
Dica Time Out: A Bela de Alfama é um daqueles negócios que nasceu fora do seu tempo e que se transformou num caso sério de sucesso. Não tem sequer 10 anos de vida mas já é uma das casas de fado mais respeitadas no bairro. Serve petiscos tradicionais – o clássico chouriço assado nunca falha –, vinho e cerveja. Mesmo quando não está na programação oficial da casa, as noites acabam quase sempre em cantoria.