Só não o garantimos com certeza absoluta porque este campeonato das panorâmicas em Lisboa é difícil de desempatar. O Monte Belvedere é o quarto representante na cidade do conceito Shiadu. Não é uma cadeia nem um grupo hoteleiro interessado em criar grandes unidades, é mais um estado de espírito que serve de inspiração à criação de hotéis de charme. É um dom, digamos assim, que a marca Shiadu tem para trazer coisas boas à cidade. Boa onda, por exemplo.
Mesmo ao lado do Miradouro do Adamastor – com uma esplanada com vista para o Tejo – tem um ambiente descontraído (e contemplativo, com aquela vista é impossível não ser) e conforto caseirinho. Sim, trata-se de uma casa e tem apenas 12 quartos, aliás, suites espaçosas, cheias de luz, com uma decoração simples e certeira.
O edifício faz parte da história do Alto de Santa Catarina por ter sido uma conhecida fábrica de perfumes franceses na década de 20. Hoje as poucas memórias que restam do passado estão em detalhes da arquitectura e numa ou outra escolha mais arrojada de mobiliário. O Belvedere faz tudo para nos fazer sentir em casa – e consegue. Especialmente quando nos sentimos tão em casa que adormecemos no terraço a meio de um processo exaustivo de contemplação do Tejo.
No Madame Petisca, que é restaurante-bar e terraço panorâmico, a vista é semelhante, igualmente descarada.
Há serviço de babysitting por marcação.
A Time Out diz
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