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Museu Nacional de História Natural e da Ciência – MUHNAC

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Amphiteatro e Laboratorio Chimico da Escola Politécnica
MUHNAC | Amphiteatro e Laboratorio Chimico da Escola Politécnica
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A Time Out diz

O Museu Nacional de História Natural e da Ciência pertence à Universidade de Lisboa e tem como missão promover a curiosidade e a compreensão pública sobre a natureza e a ciência, organizando-se em três pólos: o pólo-sede, no Príncipe Real, com o MUHNAC e Jardim Botânico de Lisboa; o pólo de Belém, com o Jardim Botânico Tropical; e o pólo da Ajuda, com o Observatório Astronómico de Lisboa. No Príncipe Real, pólo-sede, pode ver 11 exposições permanentes, acompanhadas geralmente de seis outras, temporárias. Conheça toda a programação aqui.

No Príncipe Real, o edifício principal (classificado como Imóvel de Interesse Público), o Laboratorio Chimico, o Observatório Astronómico e o Jardim Botânico (Monumento Nacional desde 2010) são oitocentistas e o Real Picadeiro, também classificado, é de 1761. Os 250 anos de actividade científica (desde o tempo em que era Real Museu...) traduzem-se nos mais de três milhões de objectos que constituem as colecções do museu. 

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares

Detalhes

Endereço
Rua da Escola Politécnica, 56/58
Lisboa
1250-102
Preço
Museu 6€, Botânico 5€, Museu+Botânico 8€. Grátis ao domingo até às 13.00
Horário
Museu Ter-Dom 10.00-17.00, Botânico Ter-Dom Inverno 10.00-17.00, Verão 09.00-20.00

Novidades

Panorama do Congo. Desenrolar o passado com a realidade virtual

Ao longo da sua história, os Panoramas têm servido a propaganda de regimes imperialistas. O Panorama do Congo foi um desses casos. Encomendado aos pintores belgas Alfred Bastien e Paul Mathieu para a Exposição Internacional de Gante, em 1913, esta grande pintura circular com 115 metros de comprimento por 14 metros de altura tinha como principal objectivo promover o interesse dos jovens pela colónia belga. Ao representar o Congo como um ‘Éden Africano’, pretendia-se apagar as atrocidades contra o povo congolês cometidas poucos anos antes no intitulado ‘Estado Livre do Congo’ (1877-1908), propriedade privada do rei Leopoldo II. Esta exposição decorre de um projecto de investigação (CONGO VR — FilmEU RIT) que desenrolou e fotografou o Panorama do Congo, pertencente à colecção do War Heritage Institute, com a intenção de o reinterpretar em Realidade Virtual através do seu contexto histórico violento e de intervenções de artistas da diáspora congolesa como Kongo Astronauts (Eléonore Hellio & Michel Ekeba), Deogracias Kihalu, Lukah Katangila, Hadassa Ngamba e Castélie Yalombo. A exposição pretende trazer o Panorama do Congo para os debates da descolonização e do pensamento decolonial, levantando questões relacionadas com o património, a memória e a identidade coloniais.

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