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Bartók, Kodály, Strauss

  • Música, Clássica e ópera
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A Time Out diz

Quando Bartók faleceu, a 26 de Setembro de 1945, deixou dois concertos perto de estarem terminados – o Concerto para viola e o Concerto para piano n.º 3 – tendo cabido ao seu amigo Tibor Serly concluí-los a partir dos esboços do compositor. Quando comparado com os tumultuosos concertos anteriores de Bartók, o n.º 3 soa sereno e despojado – há quem sugira que isto reflecte o estilo mais simples e transparente assumido por Bartók nos últimos anos de vida, ou talvez se deva ao facto de o n.º 3 ser dedicado à esposa de Bartók, Ditta Pásztory, que era uma pianista estimável, mas não era uma virtuosa.

Dificuldades técnicas não são coisa que intimide o pianista polaco Piotr Anderszewski, cuja técnica lhe permite enfrentar um repertório que vai de Bach a Szymanowski, passando por Beethoven, Chopin e Schumann, e que será solista no n.º 3, tendo o apoio da Orquestra Gulbenkian, sob a direcção de David Zinman.

O programa emparelha Bartók com o seu compatriota e amigo Zoltan Kodály, representado pelas Danças de Galanta (1933), e com Richard Strauss, de quem se ouvirá o poema sinfónico Don Quixote (1898), em que será solista o violoncelista Varoujan Bartikian.

Escrito por
José Carlos Fernandes

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