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Dvorák e Grieg

  • Música, Clássica e ópera
Nelson Freire
©DRNelson Freire
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O norueguês Edvard Grieg deixou uma razoavelmente extensa produção para piano solo – sobretudo as deliciosas Peças Líricas, 66 miniaturas repartidas por dez livros – mas apenas um concerto para piano. Embora este seja obra de juventude – Grieg tinha 24 anos quando o compôs – é, com justiça, uma das suas obras mais conhecidas e suplanta tudo o que compôs para orquestra. O concerto de Grieg tem afinidades com o de Schumann (nomeadamente a tonalidade, lá menor), a que não será estranha a devoção por Schumann do seu professor Ernst Ferdinand Wenzel e o facto de, em 1858, quando estudava em Leipzig, Nelson Freire Grieg ter tido a oportunidade de ouvir o concerto tocado pela viúva do compositor.

A Orquestra Gulbenkian, com direcção de Raphaël Oleg, emparelha o concerto de Grieg com outra obra-prima do Romantismo – a Sinfonia n.o 8 de Dvorák – e tem como solistas dois pianistas de idades bem diversas: Raúl da Costa (quinta-feira) nasceu na Póvoa de Varzim em 1993, Nelson Freire (sexta), um dos nomes cimeiros do catálogo Decca, nasceu em Boa Esperança, no Brasil, em 1944, e, com 20 anos, venceu o Concurso Vianna da Motta, em Lisboa.

Escrito por
José Carlos Fernandes

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