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Barry lida com a depressão de uma forma realista e empática. Estreia-se na madrugada de domingo para segunda-feira, na TVSéries, ao mesmo tempo que passa na HBO.
Não é um caso isolado. Há cada vez mais séries cómicas americanas (e não só) a lidarem com a depressão, da brilhante série de animação BoJack Horseman a You’re The Worst, por exemplo.
Aqui, o co-criador Bill Hader (Saturday Night Live) encarna Barry, um ex-militar que hoje ganha a vida como assassino a soldo e vive com uma depressão. Até que, um dia, é contratado pela máfia chechena de Los Angeles para matar um aspirante a actor e dá por ele numa aula de representação onde descobre a sua vocação.
Mas tentar a sorte como actor não é a melhor ideia que um assassino a soldo pode ter, como lhe explica Fuches (Stephen Root, óptimo), o intermediário entre Barry e os seus clientes. E a tensão entre a nova vida, o sonho de ser actor e os amigos que faz nas aulas, por um lado, e a violência da sua ocupação principal, por outro, é a principal força motora da série.
Uma última nota para o veterano Henry Winkler, no papel de Gene Cousineau, o professor destes proto-actores. É um dos grandes e faz muito por todas as cenas em que entra.
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