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Lisbon by Time Out #10
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Cuidado! Há armadilhas para turistas na nova edição do jornal Lisbon by Time Out

Fomos provar o que os estrangeiros andam a comer na baixa da cidade – e não foi bom.

Vera Moura
Escrito por
Vera Moura
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A riqueza gerada pelos estrangeiros que visitam a cidade atingiu os 16,4 mil milhões de euros em 2022 e promete não abrandar em 2023, ano em que se prevê que cada turista em Lisboa gaste, em média, 911 euros. O objectivo da Associação de Turismo de Lisboa (ATL) é alcançar os 17,4 mil milhões até ao final do ano – e nem sequer estão a contar com os números da Jornada Mundial da Juventude. Os planos para o futuro são ambiciosos: o ritmo anual de crescimento previsto no plano estratégico é de 6%, o que quer dizer que em 2026 o que o turismo vai dar à região vai ultrapassar os 20.500 milhões. 

Mas onde estão os visitantes a gastar o seu dinheiro? Dormem bem? Comem bem? Compram bom? Dizia o psicólogo checo Max Wertheimer que o todo é maior do que a soma das partes, mas muitas vezes, em Lisboa, vira-se do avesso o princípio do fundador da Teoria da Gestalt, e a soma torna-se maior do que o todo. Foi o que a jornalista Cláudia Lima Carvalho descobriu quando se sentou à mesa de vários restaurantes na Baixa que piscam o olho ao turista ingénuo, disposto a pagar sem questionar, nem mesmo saborear. A soma de entrada, prato principal, sobremesa, água, vinho e café foi, demasiadas vezes, inflaccionada pela chico-espertice, mais do que pela qualidade do produto servido, a arte de o confeccionar ou a simpatia de o servir.

A jornalista da Time Out pagou muito e comeu mal – mas pelo menos levou boa companhia. Dois chefs e um crítico gastronómico juntaram-se-lhe na aventura entre armadilhas para turistas que partilhamos nesta edição. 

O Turismo de Lisboa é bom a fazer contas – mas a riqueza, por vezes, é uma soma estranha, cujo resultado não passa de uma pobreza franciscana.  

Armadilhas para turistas
Francisco Romão Pereira / Time Out

Na edição de Outubro/Novembro do jornal Lisbon by Time Out, já nas bancas, vai ainda encontrar a reabertura da histórica livraria Buchholz, o programa da Amadora BD, o centro comercial com mais pinta da cidade (Lapa 71) e a história de três coleccionadores profissionais alfacinhas: de arte, de design e de moda. 

O jornalista gastronómico Ricardo Dias Felner inscreveu-se na app Timeleft e foi jantar com estranhos; o crítico Alfredo Lacerda foi comer ao Teimar; e a cronista Margo Gabriel enumerou os lugares onde se quer sentar à mesa no Outono. 

+ Mais para ler: a edição de Outono da Time Out Lisboa já está à venda

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