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Orquestra Sinfónica Portuguesa
©David RodriguesOrquestra Sinfónica Portuguesa

No São Carlos, canta-se a resistência antifascista (dentro e fora de portas)

Para assinalar a Revolução dos Cravos, o Teatro Nacional de São Carlos apresenta Lopes-Graça em Abril e Pinho Vargas em Junho.

Escrito por
Beatriz Magalhães
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A Revolução de Abril deve ser lembrada, celebrada e, mais do que isso, deve ser posta em cima do palco. Para comemorar o 25 de Abril, a programação do Teatro Nacional de São Carlos apresenta-se dentro e fora de portas. 

A 28 de Abril, no Centro Cultural de Belém, é apresentado Requiem, de Fernando Lopes-Graça. À semelhança das restantes obras do compositor, esta está directamente ligada à temática antifascista e reunirá antigos presos políticos no CCB. O concerto coral-sinfónico tem direcção musical de Antonio Pirolli e conta com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

Em Junho, no dia 27, sobe ao palco Os dias levantados. A ópera, composta por António Pinho Vargas, é dedicada ao 25 de Abril de 1974. A Orquestra Sinfónica Portuguesa e o coro do São Carlos, dirigidos por Pedro Amaral, interpretam os temas. O libreto é de Manuel Gusmão. 

O Teatro Nacional de São Carlos, em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda, irá ainda lançar três volumes de partituras de várias canções de Fernando Lopes-Graça, que incluem uma edição crítica de João Paulo Santos.

Centro Cultural de Belém – CCB. 28 Abr. Dom 17.00. 12,50€-25€. Teatro Nacional de São Carlos. 27 Jun. Qui 20.00. 20€-30€

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