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  1. Art of Martini
    ©Mariana Valle LimaCasa Martini
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    ©Mariana Valle LimaConstança Cordeiro
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    ©Mariana Valle LimaOs campos de Pancalieri
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Art of Martini: a arte e a história de uma bebida em dois cocktails

O que é que um mestre herbalista, um mestre mixologista, dois bartenders, um street artist e um músico podem ter em comum? Uma bebida.

Time Out em associação com Martini
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“Um vermute que não enche a boca não é bom.” Ivano Tonutti, mestre herbalista da Martini, avança a passos largos entre os campos da Cooperativa Agrícola de Pancalieri, a 22 quilómetros de Turim e perto de Pessione, a cidade onde a Martini criou residência em 1863, para apanhar uma e outra erva e explicar por que é que a bebida não se faz num só dia e como todo o processo é uma arte.

É sob sol intenso que se apanham 60% das ervas e botânicos dos vermutes Martini, em Pancalieri – e sempre com muito trabalho manual, sempre sem químicos. É aqui, precisamente, que tudo começa, explica Ivano, mostrando dois tipos de artemísia, planta essencial para o vermute: a primeira, artemisia pontica, a segunda artemisia absinthium. Há regras para recolher mas também regras para secar todas as plantas, todas com um processo distinto.

O produto final tem mais de 40 botânicos diferentes e utiliza estes processos mais tradicionais que têm passado de geração em geração – só a formação para saber se o aroma da planta é o correcto dura dois anos – e outras técnicas mais modernas. A partir desta bebida encorpada, de sabor amargo, que começa nos campos, bartenders de todo o mundo criam cocktails únicos. Constança Cordeiro e Paulo Gomes, bartenders portugueses, ouviram atentamente as explicações de Ivano e de Beppe, mestre mixologista, e criaram dois cocktails inspirados noutros tipos de artes.

Dois cocktails Martini

O cocktail de Constança Cordeiro para AKA Corleone
©Mariana Valle Lima

O cocktail de Constança Cordeiro para AKA Corleone

O trabalho visual de Pedro Campiche, AKA Corleone, street artist, tem essencialmente cores primárias. Portanto na hora de fazer um cocktail que melhor representasse a arte de AKA Corleone e a própria arte de fazer Martini, Constança Cordeiro, do bar Toca da Raposa, pegou na cor e criou uma bebida com base em dois clássicos. o seu jungle bird americano leva Martini Bitter e sumo de ananás, Martini Riserva Ambrato e água gaseificada. “Quando se misturam todas as cores, cria-se uma cor complementar. A Constança conseguiu apanhar essa particularidade do meu trabalho.” No topo do cocktail, uma instalação com o ananás fresco. Missão bem sucedida.

Jungle Bird Americano
20 ml Martini Riserva Bitter 
15 ml Martini Riserva Speciale Ambrato 
30 ml sumo de ananás 
Top up de Martini Brut ou Asti

O cocktail de Paulo Gomes para Héber Marques
©Mariana Valle Lima

O cocktail de Paulo Gomes para Héber Marques

Ilustrar a arte de um músico numa bebida não é fácil. Paulo Gomes, um dos donos do Red Frog, aceitou a tarefa e pegou no amor, soul e funk de Héber Marques e meteu-o num copo com direito a garnish, com bolinhas de mozzarella (o soro deste queijo é usado na bebida). “O Héber, o Beppe Musso [mestre mixologista] e eu temos uma coisa em comum. Pegamos na tradição, no que vem de trás, nos nossos backgrounds, para criar”, explica o bartender português. Este cocktail Paixão, com o tom mais associado ao amor, é uma recriação de um Milano Torino. “Superclássico, mas com um toque de modernidade. É a nossa arte, dos três, em estado líquido.” “Pode ser um cocktail bom para os concertos.” Fica a sugestão de Paulo. 

Paixão
45 ml Martini Riserva Speciale Rubino
45 ml Martini Riserva Bitter
100 ml Martini Brut ou Asti 
Pimento verde
Soro de mozzarella
Manjericão

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