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A iniciativa que coloca o melhor da gastronomia portuguesa em viagem por todo o país está de volta a Lisboa entre 28 e 30 de Junho
Mal passado, médio-mal ou médio-bem? Amantes de boa carne são capazes de andar quilómetros para encontrar um naco suculento e tenro, daqueles que se desfazem na boca – e os olhos começam a brilhar quando falamos dos animais de raça arouquesa, cuja carne tem um sabor intenso, realçado na grelha. O restaurante Assembleia Arouca, no centro histórico de Arouca, perto de Aveiro, a zona nobre da carne bovina, de origem demarcada e certificada, vai trazer esses nacos (e não só) até Lisboa nos dias 28, 29 e 30 de Junho, em mais uma edição do projecto gastronómico Mesas Bohemia, o evento que tem trazido os melhores restaurantes do país até à capital, fazendo um casamento entre a melhor cozinha portuguesa e a melhor cerveja.
Vamos a apresentações: desde 2012 que o chef Nuno Costa mostra, no Assembleia Arouca, os pratos tradicionais da região, mas aos clássicos junta tendências mais contemporâneas, com combinações de sabores diferentes. Nesta vinda a Lisboa vai trazer a melhor carne, de animais criados nos pastos do Douro Litoral – os tenros pastos e os frescos rios são dois dos motivos que fazem com que as vacas arouquesas não sofram de stress.
Enquanto a vitela de Arouca não lhe chega ao prato, prove a chouriça da região que Nuno Costa traz de entrada. Segue-se a aba de vitela de Arouca, grelhada no osso com arroz de feijão, que apesar de ser um corte menos nobre, é bastante saboroso. A história secular da região de Arouca celebra-se à mesa com a costeleta e posta com batata a murro e legumes, os dois cortes mais famosos, ambos grelhados na brasa. Todos acompanhados pela Bohemia certeira, para realçar os sabores.
Nenhuma refeição fica completa sem um docinho no final e o menu do Assembleia em Lisboa inclui uma das sobremesas típicas do restaurante: chama-se Passadiços do Paiva e foi premiada em 2015 no Festival da Castanha.
A experiência gastronómica custa 30€ e inclui entrada, três pratos e três cervejas Bohemia, sobremesa, café e água de Luso. Para não ter de se fazer à estrada e ir até Arouca, aconselhamo-lo a reservar mesa para um dos três dias em Lisboa antes que os lugares esgotem: sexta e sábado às 20.00 há jantarada, domingo é dia de almoço às 13.00. Todas as refeições serão no Jardim da Sede da Trienal de Arquitectura, no Palácio Sinel de Cordes no Campo de Santa Clara. Pode comprar os bilhetes aqui ou através do número 96 222 0155.
Toda a refeição anda em torno dos grelhados e a entrada não foge à regra, com uma chouriça da região feita na grelha. Acompanha com a Bohemia Puro malte, uma cerveja dourada estilo “amber lager” que encaixa bem com o teor de gordura dos enchidos e vai realçar o lado fumado.
É um corte menos nobre mas nem por isso com menos sabor ou com menos carninha para degustar. É um dos segredos da carne de vaca e a encorpada Bohemia Bock, com aromas tostados, é a cerveja escolhida para reforçar a intensidade tanto da carne como do acompanhamento.
Chegados ao prato-estrela da casa de Arouca, deixe-se primeiro impressionar com os cortes altos, ambos grelhados na brasa e servidos numa tábua. A acompanhar, está a Bohemia original, uma cerveja do estilo Märzen, com notas de malte torrado, e uma cor ruiva. Fique atento para reconhecer o toque final de caramelo.