Anita Escorre Branco

Com dramaturgia, música e espaço cénico de Odete, eis mais uma peça (e performance) sobre a utopia e a sua impossibilidade, sobre batalhas “com o vazio, a sobrevivência capitalista tardia, relações de poder, dependência.” Encenação, diz a autora, onde ele “cuida de mim”, e ela escolhe uma biblioteca para ficar sozinha, onde se fala “da sensação de desejar ardentemente” e de “nada parecer comover-nos” esquecendo o “prazer da luz do sol.” Isto é: um “pedido, um choro, uma ode a uma outra vida para nós.”