Em grego antigo, Omma significa «olho», «olhar», «o que se vê» e até mesmo «espectáculo». A nova criação de Josef Nadj remete, assim, para o essencial: olhar para o que se passa diante dos nossos olhos para melhor ver o fundo de nós próprios. Com esse objectivo em mente, o coreógrafo regressa à essência da dança, concentrando-se no movimento, na voz, no fôlego, no ritmo e na musicalidade. No confronto entre o seu imaginário e o dos oito bailarinos, todos originários do continente africano (do Congo, do Mali, do Senegal, da Costa do Marfim e de Burkina Faso), Nadj construiu pequenas narrativas sobre a génese da nossa humanidade.
Omma
A Time Out diz
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