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Domínio público
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Para se divertir com estes jogos só precisa de papel e caneta

Lembra-se de quando só precisava de papel e caneta para se entreter? Divirta-se com estes jogos simples.

Raquel Dias da Silva
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Uma boa forma de se entreter em casa é tirar o pó às consolas ou aos jogos de tabuleiro. Mas, como nem todos temos a última novidade, o melhor mesmo é relembrar os clássicos da nossa infância. Ainda sabe jogar à Forca, ao Stop ou ao Detective? Para se divertir com estes jogos só precisa de papel e caneta. Não é preciso gastar dinheiro nem ir lá fora para se entreter. Tem é de estar preparado para dar uso a essa cabecinha, pelo menos se quiser dar uma abada ao seu adversário.

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Jogos só com papel e caneta:

1. Jogo do Galo

Para dois jogadores

Este é o clássico dos clássicos. Basta fazer uma matriz de três linhas por três colunas e escolher um de dois símbolos: a cruz ou o círculo. Os participantes devem jogar à vez, marcando o espaço vazio com o seu símbolo – um tem de desenhar um círculo e o outro a cruz. O objectivo é fazer uma linha com os seus símbolos na horizontal, vertical ou diagonal. 

2. STOP

Para dois ou mais jogadores

Este jogo requer papel e caneta, mas também rapidez e memória. Antes de começar a escrever, é necessário decidir em conjunto as categorias a jogo. Por exemplo, fica a sugestão, “Nomes”, “Países”, “Marcas”, “Cidades”, “Animais”, “Objectos”, “Personagens históricas”, “Invenções” e “Descobertas”. Depois, é preciso desenhar uma grelha com essas categorias. A seguir, um dos jogadores tem de formular o abecedário em silêncio e outro deve mandar pará-lo, dizendo STOP. A letra sorteada é aquela pela qual todas as palavras escolhidas para as categorias definidas devem começar. O objectivo é que os jogadores preencham todas as colunas o mais rápido possível. O primeiro a terminar deve dizer novamente STOP, para ganhar vantagem sobre quem não tenha completado todos os campos. São dez pontos para cada campo completo, excepto para os jogadores com respostas iguais – se o jogador A tiver escrito o mesmo que o jogador B em determinada categoria, ambos ganham apenas cinco pontos. 

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3. Quem é Quem

Para dois ou mais jogadores

Todos os jogadores devem escrever num post-it, sem mostrar a ninguém, o nome de uma figura conhecida (um actor, um personagem histórico, um músico ou um desenho animado). Depois devem colar o post-it na testa do jogador à sua direita. Por conseguinte, à vez, cada jogador deve fazer perguntas de resposta afirmativa (sim) ou negativa (não) ao grupo – se é real, se é inventado, se é mulher, se é moreno, por exemplo. O vencedor é o primeiro jogador que adivinhar o personagem escrito no post-it que tem colado à testa.

4. Jogo da Forca

Para dois ou mais jogadores

Para começar, um dos jogadores escolhe uma palavra e, sem dizer qual é, desenha um risquinho para cada letra. O objectivo do outro jogador é adivinhar a palavra, escolhendo, por cada ronda, uma letra do alfabeto. Se a palavra não tiver a letra escolhida, o seu bonequinho na forca vai ganhando um novo membro (cabeça, tronco, pernas, braços). Se o bonequinho ficar completo, o jogador perde. Se adivinhar antes, vence. Evitou terminar enforcado!

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5. Corrida de canetas

Dois ou mais jogadores

A ideia é simples. Começa-se por desenhar uma pista de corrida num papel. Quanto mais curvas e troços estreitos, mais divertido será. Os jogadores devem percorrer a pista com a sua caneta (cada um com uma cor diferente), mas de uma forma sui generis: a caneta deve ficar na vertical, com a ponta de tinta encostada ao papel e o dedo indicador fazendo pressão sobre a outra ponta; a seguir deve fazer-se a caneta escorregar pelo papel. A ideia é formar um rasto de tinta sobre o caminho desenhado. No final do rasto, marca-se um ponto, que é de onde deve partir o jogador seguinte. O objectivo é ir avançando ao longo das curvas, tornando-se vencedor o primeiro a cruzar a linha de chegada.

6. Detective

Para cinco ou mais jogadores

Escreva os nomes das diferentes personagens desta história inventada em pedacinhos de papel: deve haver um narrador, um assassino, um detective e vítimas. Dobre-os e sorteie-os entre os jogadores. Não se esqueça que o número de papéis deve ser proporcional ao número de jogadores. Depois todos devem sentar-se em círculo, para conseguirem olhar uns para os outros. O narrador é o responsável por narrar a história da aldeia e definir a noite e o dia. Durante a noite, todos os jogadores devem fechar os olhos, excepto o narrador, que dará ordens ao assassino, sem revelar a sua identidade, para acordar e fazer vítimas. Ao amanhecer, as vítimas que tiverem sido tocadas devem dizer “morri”. O jogo acaba quando todas as vítimas morrerem, o detective descobrir o assassino ou o assassino for expulso da aldeia. O detective, que não pode revelar a sua identidade, também pode ser morto durante a noite ou expulso da aldeia durante as assembleias diurnas. Há uma assembleia por “dia” onde os jogadores têm de decidir quem expulsam do jogo. É possível dificultar o jogo ou torná-lo ainda mais interessante, com novas personagens. Por exemplo, o beijoqueiro, que pode ressuscitar uma ou duas vítimas por jogo, ou uma dupla de namorados ou gémeos – se um morrer, o outro morre também.

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7. Era uma vez

Para dois ou mais jogadores

Neste jogo, inspirado nos chamados "cadáveres esquisitos" dos surrealistas, não há vencedores. A ideia é criar-se uma história em conjunto, que começa com a expressão “Era uma vez” e segue por aí afora. A ideia é escrever a expressão num papel e dobrá-lo de modo a ficar descoberta apenas a última palavra. O jogador seguinte deve escrever mais uma frase e repetir o mesmo procedimento. No final, quando já não existir mais papel para escrever, deve desdobrar-se a folha e ler-se a história. Não faz sentido? Eis a poesia do jogo. Uma nota final: a expressão "cadáver esquisito" foi adoptada porque a primeira versão conhecida deste jogo começava com "O cadáver esquisito beberá / o vinho novo".

8. Cadáver esquisito gráfico

Para dois ou mais jogadores

Parecido com o "Era uma vez", mas numa versão exclusivamente gráfica, seja ela desenhada ou pintada, este cadáver esquisito não é bem um jogo mas um método para estimular a criatividade a partir do imaginário colectivo. A ideia é começar com um desenho livre, à vista de todos, e a partir daí construir um desenho. Podem estabelecer-se regras, como cada um dos elementos ter direito apenas a um traço ou a uma cor. O resultado final é normalmente inesperado e emprega um toque surrealista, tal como quem fundou este método. 

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9. Pictionary

Para dois ou mais jogadores

Sim. Este jogo também se encontra à venda, mas será mesmo preciso comprar? Aqui, um desenha e o outro – ou os outros – adivinha. A seguir os jogadores trocam de lugar. Ganha quem adivinhar mais vezes. O jogo poderá ter poucas ou muitas rondas, é à vontade do freguês, mas convém definir um período de tempo por cada ronda  normalmente são 30 segundos. 

10. Anagrama

Para dois o mais jogadores

Um dos jogadores escolhe uma palavra e escreve-a num papel. Com as letras dessa palavra, o jogador seguinte tenta formar o maior número de palavra novas, que são anagramas da palavra original. Por exemplo, com as letras da palavra «roma» é possível escrever «amor», «mora», «oram», «armo» e «ramo».

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11. Batalha Naval

Para dois jogadores

É um dos jogos mais populares de sempre, mas nem sempre vem à memória quando temos uma caneta e um papel à mão. Caso precise de uma ajudinha para relembrar as regras, a Universidade de Évora ajuda-o a recriar tudo em papel, com este guia. O vencedor é aquele que conseguir “afundar” os barcos do oponente em primeiro lugar.

12. Palavras cruzadas

Quem nunca jogou às Palavras Cruzadas no jornal? Quase ninguém. Segunda pergunta: quem já criou a sua própria grelha de Palavras Cruzadas? Hum... Ninguém na sala? Aqui, o maior desafio, embora solitário, é mesmo a criação da grelha de palavras, que pode levar algum tempo e paciência. Mas depois começa a grande diversão: partilhá-la com os amigos e ver quem acerta e que voltas têm de dar até chegar às diferentes soluções. Pode começar por versões mais simples, como a da figura, para treinar. 

Mais para fazer em casa:

Anda toda a gente a encomendar comida e a beber para esquecer estes tempos de pandemia. Se também faz parte do último grupo, leia com atenção a lista que se segue, com oito lojas e plataformas com entrega de vinho ao domicílio. E não se esqueça: da próxima vez que for ao supermercado, não precisa de parar no corredor dos vinhos à procura de boas promoções. Espere antes no seu sofá que lhe sejam entregues as melhores referências nacionais e internacionais por algumas das garrafeiras, wine bars e plataformas de topo.

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  • Compras
  • Lojas de bebidas alcoólicas

Já todos sentimos falta de nos reunir com os amigos à volta de uma mesa para comer e beber. Apesar de os ajuntamentos ainda não serem boa ideia, há uma forma de recordar esses dias, fazendo compras nestes bares de cerveja artesanal do Porto que fazem entregas ao domicílio. Não é a mesma coisa, mas beber uma cerveja gelada ao final do dia vai ajudá-lo a matar saudades de dias melhores. Se cerveja não é a sua bebida de eleição, pode comprar uma garrafa de vinho ou aventurar-se no mundo da coquetelaria e fazer um cocktail de autor

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  • Compras
  • Chocolates e doces

Às vezes, o que precisamos é mesmo de uma garfada numa grande fatia de bolo. Se anda com vontade de adoçar a vida nestes dias de confinamento, tome nota dos melhores bolos com take-away e entregas no Porto. Seja para comemorar um aniversário ou só para matar a gula, corra já a encomendá-los – mais tarde, preocupe-se em correr para os abater. Se quiser, pode aproveitar o lanço para encher o congelador com gelados ou mandar vir o seu brunch preferido para devorar no próximo fim-de-semana. Ninguém o julga, acredite.

Recomendado: Restaurantes do Porto com entregas ou take-away

 

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