
As melhores séries do momento
Para ver de empreitada ou para degustar no tempo livre, estas são as dez melhores séries do momento.
Com o aumento da concorrência, as plataformas de streaming parecem não querer deixar prisioneiros e cada nova aposta é um all in. E a qualidade do produto que nos vai chegando é o reflexo dessa ambição. Nos últimos meses, com as limitações de movimentação, os devoradores profissionais de temporadas tiveram muito que fazer e isso sentiu-se; "já viste esta série?", "viste este episódio?" e "estou à espera para que saia a série toda" devem ter sido as frases que mais fomos ouvindo. Ainda bem, porque há de facto muito a explorar. Desde o conflito basco à nova temporada sobre a família real britânica, o que não falta são boas razões para se colar ao ecrã com as melhores séries do momento.
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As melhores séries do momento
A Generala

Maria Luísa Paiva Monteiro nasceu diferente. “Sempre rejeitei a condição de mulher”, dirá ela, em tribunal, quando estiver a ser julgada por assumir uma falsa identidade – a identidade de um homem. Protagonizado por Soraia Chaves, este é o primeiro original da OPTO, a plataforma de streaming da SIC lançada no dia 24 de Novembro. Passa-se em Portugal, entre as décadas de 1960 e 1990, e é baseada em factos reais. É uma história de luta pela liberdade, pelo direito à diferença e por privilégios de que os homens gozavam em regime de quase exclusividade há não muito tempo neste país.
Gambito de Dama

Anna Taylor-Joy interpreta Beth Harmon, a heroína desta minissérie, uma órfã que descobre, na infância, um surpreendente talento para o xadrez, ao mesmo tempo que se vai viciando em tranquilizantes na instituição em que foi abandonada. Aos 16 anos, Beth transformou-se num talento temível e está a competir pelo título de campeã de xadrez dos EUA. Mas vai também ter que vencer os demónios que a atormentam. Para ver na Netflix.
Industry

Da autoria de Mickey Down e Konrad Kay, a nova produção da HBO debruça-se sobre um grupo de jovens recém-licenciados que luta por um número reduzido de vagas num banco de investimento internacional. Esta série abre as portas para o mundo negro da alta finança através de Harper Stern (Myha'la Herrold), uma jovem que vem do interior do estado de Nova Iorque e que luta para se afirmar. Drogas, emoções, questões de género e preconceito social são alguns dos temas abordados num drama intenso.
O Colapso

Os europeus estão habituados a imagens de gente a digladiar-se junto a carrinhas de ajuda humanitária, para garantir alimentos e outros bens essenciais, mas não se imaginam a protagonizá-las. O Colapso faz esse exercício. Em oito planos-sequência (oito episódios) com situações e personagens distintos, mostra o colapso da sociedade francesa. A origem do caos é desconhecida. Produzida pelo Canal+, candidata a um Grammy e um sucesso estival em Espanha, O Colapso é a primeira grande aposta da Filmin nas séries internacionais. A autoria é do colectivo Les Parasites, que responde às comparações com Black Mirror com outras referências: Os Filhos do Homem, de Alfonso Cuarón, e Victoria, de Sebastian Schipper.
Pátria

São duas famílias bascas, unidas por antigos e fortíssimos laços de amizade. A violência terrorista da ETA e a reacção repressiva do Estado espanhol vêm dividi-las, fazer com que voltem costas uma à outra e até obrigar uma delas a abandonar a cidade natal. Baseada no bestseller de Fernando Aramburu, Pátria (HBO) centra-se em duas mulheres, Bittori (Elena Irureta) e Miren (Ane Gabarain), que deixam de ser grandes amigas quando o marido da primeira, um empresário, é assassinado pela ETA, e o filho da segunda, que poderá ser o assassino, é preso.
Schitt's Creek

Vencedora de nove Emmys, esta série de comédia criada, escrita e interpretada por pai e filho, Eugene e Daniel Levy, e com produção canadiana e americana, centra-se num casal de milionários, os Rose, e nos seus dois filhos, donos de uma cadeia de clubes de vídeo. Quando perde a sua fortuna, a família tem que se mudar para uma pequena e remota cidade que tinham comprado por pura brincadeira: Schitt’s Creek. Para ver no TVCine Emotion.
The Crown
A quarta temporada da série sobre o reinado da rainha Isabel II traz finalmente uma das personagens mais mediáticas da família real inglesa para o pequeno ecrã. Anos 1970 – em cima da mesa está a sucessão da coroa. Quem será a noiva do príncipe Carlos? Diana Frances Spencer é a escolhida. A princesa do povo, interpretada por Emma Corrin, e Margaret Thatcher (Gillian Anderson) chegam finalmente ao enredo da série, retratando um dos períodos mais decisivos da história moderna britânica. O casamento de Lady Di e de príncipe Carlos, a guerra das Malvinas, o nascimento dos príncipes Harry e William. A narrativa termina nos anos 1990, não sem antes mostrar o voo de Diana num Concorde, em 1989.
The Flight Attendant

Esta minissérie, adaptada de um bestseller assinado por Chris Bohjalian em 2018, conta a história de Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma desprendida (e aparentemente alcoólica) assistente de bordo a braços com as consequências de uma noite intensa passada com Alex Sokolov (Michiel Huisman). Alex era um dos passageiros do voo internacional em que Cassie estava a trabalhar. Os dois envolvem-se ainda no avião, vão jantar e recolhem-se ao hotel em que ele estava hospedado. E é só disso que ela se lembra no dia seguinte, quando acorda com o corpo de Alex ao seu lado. Cassie sabe como é que aquele homem foi ali parar, mas não faz ideia de como é que ele transitou do mundo dos vivos para o reino dos mortos. Desaustinada, foge e regressa ao avião como se nada tivesse acontecido. Mas assim que aterra nos Estados Unidos, terá o FBI à perna e muitas explicações para dar. Para ver a partir de 27 de Novembro, na HBO.
The Mandalorian

Na segunda temporada desta série de ficção científica passada no universo de Guerra das Estrelas, o Mandalorian e o Bebé Yoda envolvem-se em várias aventuras, enfrentam múltiplos inimigos e arranjam novos aliados, à medida que viajam através de uma galáxia recheada de perigos, após o colapso do Império. O solitário pistoleiro do cosmos vai procurar outros como ele, para que o ajudem a localizar o povo do Bebé Yoda. Para ver no Disney+.
We Are Who We Are

Luca Guadagnino, realizador de Call Me By Your Name, estreou-se no pequeno ecrã com uma série na HBO. A produção, que conta com a participação de Chloe Sevigny, Kid Cudi, Alice Braga ou Jack Dylan Grazer, conta a história de Fraser William (Grazer) e da mudança da sua família para uma base militar em Veneto, Itália. É aí que conhece Caitlin (Jordan Kristine Seamón). Os dois tornam-se próximos, mas os problemas próprios da adolescência põem a relação à prova.
Mais séries para ver:
As 25 melhores séries de comédia
As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25. Portanto, se vai começar a disparar insultos e a pedir justificações para as suas séries de comédia preferidas não estarem aqui avisamos já que não vai ter sucesso. Podiam ser outras, mas são estas. E pedimos desculpa às que ficaram de fora. Mais um alerta à tripulação: estas séries de comédia estão ordenadas apenas por ordem alfabética, que não queremos alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco. Recomendado: Séries a não perder este mês
As melhores séries para ver na Netflix
Começou timidamente em Portugal, com uma mão cheia de bons conteúdos e algumas apostas menos conseguidas. Com o passar dos anos, ganhou terreno, fez muitos de nós trocar as noitadas na rua pelas noites no sofá e na cama, e é difícil imaginar a vida sem saber que a temos ali. Filmes, séries, documentários, docusséries, há muito material para ver e fazer verdadeiras maratonas visuais sem sair de casa (e mesmo se o quiser fazer, é só levá-la no telefone). Junte-se à febre do streaming e conheça as melhores séries para ver na Netflix. Recomendado: As 25 melhores séries de comédia
Séries e filmes sobre minimalismo para aprender a viver feliz com pouco
Ter menos coisas é sinónimo de mais tempo e liberdade para fazer o que lhe dá prazer. Mas ser minimalista não significa abdicar de todas as suas posses materiais nem deixar de consumir. Significa, sim, livrar-se do que não é essencial e aprender a consumir melhor. Para o ajudar a pôr a vida em ordem, reunimos duas séries e dois documentários sobre o poder do menos. Desde Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus, do movimento The Minimalists, até à guru da organização Marie Kondo, estes são os professores e as lições de que precisa para aprender mais sobre minimalismo, organização, casas pequenas e desperdício zero.
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Comer com os olhos: oito séries para abrir o apetite
É verdade que os serviços de entrega de comida continuam a levar o melhor dos restaurantes às nossas casas, mas não é a mesma coisa. Ainda bem que existem séries e documentários que ajudam a matar saudades das histórias dos chefs, das paredes dos restaurantes, e muito mais. Há de tudo nesta ementa: desde clássicos modernos, como Anthony Bourdain: No Reservations e Jiro Dreams of Sushi, a fenómenos mais recentes, como Ugly Delicious. E sim, bem sabemos que o efeito destas incursões audiovisuais não é propriamente o que queremos, tendo em conta que há pouco mais a fazer do que fazer rusgas ao frigorífico. Esta lista é para comer tudo com os olhos e nada com a boca. O que já não é pouco.
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As 15 séries de super-heróis que tem de ver
Há cada vez mais e melhores séries de super-heróis na televisão. Dos personagens da DC no chamado Arrowverse do canal CW – Arrow, The Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl – à comitiva da Marvel na Netflix – Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro, Os Defensores e O Justiceiro –, passando pelos inúmeros vigilantes (e não só) que se desdobram por outros canais e plataformas, sem se inserirem num complexo universo partilhado, com Watchmen da HBO à cabeça.
Mas não é de agora que há super-heróis na televisão: há uma ou outra velha série que merece ser revista. A começar pelos desenhos animados de Batman dos anos 90.
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