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Capa de 'Born in the USA' de Bruce Springsteen

10 músicas para dançar sozinho

Para muitos, dançar em tempo de quarentena significa dançar sozinho. Ouça estas músicas bem alto e dance como se ninguém estivesse a ver.

Escrito por
Ana Patrícia Silva
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Nesta época de isolamento social, não devemos deixar de fazer o que nos faz felizes. Se dançar o faz feliz, dance, mesmo que não tenha companhia. Há momentos em que nenhuma companhia do mundo é melhor do que a nossa. Faça como Bruce Springsteen, Billy Idol ou Robyn e dance sozinho, como se ninguém estivesse a ver. Se os vizinhos se queixarem do barulho, nós assumimos a culpa.

1. Bruce Springsteen - Dancing In the Dark

Bruce Springsteen descreve a sensação de isolamento e de procura de algum significado enquanto a vida à sua volta está a desmoronar. Escreveu esta canção sobre a dificuldade de fazer êxitos e a frustração de compor música para agradar às massas. Escreveu-a numa noite, sozinho num quarto de hotel. Uma música assomada pelo desalento e a solidão, mas mascarada de hino. Por ironia do destino, acabou por se tornar num dos seus maiores êxitos e valeu-lhe o primeiro Grammy da sua carreira, em 1985. No vídeo não dança sozinho. Uma jovem Courteney Cox, pré-Friends, sobe ao palco para dançar com o Boss.

2. Billy Idol - Dancing With Myself

Muitos acreditam que é uma música sobre masturbação, mas Billy Idol nunca o admitiu. Segundo o próprio, é um tema sobre isolamento e desumanização, inspirado por uma visita a uma discoteca em Tóquio, coberta de espelhos, onde as pessoas dançavam com o seu próprio reflexo.

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3. Robyn - Dancing On My Own

A música pop adoptou a pista de dança como um lugar de euforia, hedonismo e utopia, mas aqui é apenas solidão e desalento. Robyn está num canto a observar o seu ex a beijar outra criatura. Enquanto isso, ela dança as suas mágoas, sozinha.

4. Bad Bunny - Yo Perreo Sola

Abanar o rabo também pode ser uma declaração política. Contra o assédio sexual, este é um hino para todas as mulheres que gostam de perrear em paz, sem ter que lidar com roça-roça não solicitada. A mensagem final do vídeo é clara: "Se ela não quer dançar contigo, respeita-a. Ela dança sozinha".

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5. Sérgio Godinho - Dancemos no Mundo

Sérgio Godinho partilhou recentemente uma mensagem no Facebook onde alude à ameaça da Covid-19 com um novo sentido para esta música: "O sentido de uma letra de canção vai-se actualizando conforme os tempos. Quando compus o 'Dancemos no mundo', falava dos casais separados por barreiras rácicas, políticas, religiosas, ideológicas. E o seu desejo continuado de poderem simplesmente dançar juntos, neste mundo que é só um (diz-se…). Esse desejo está agora coartado por esta nova e tremenda ameaça. Mas continua a ser um desiderato actual, legítimo, e mais – premente. Que um destes dias (quando?) possamos dançar livremente neste muito mundo que, quer se queira quer não, continua a ser só um."

6. Indiana - Solo Dancing

Músicas sobre dançar sozinha costumam ser sinónimo de solidão e desespero, mas esta não. Uma base electrónica minimal e hipnótica levam Indiana a explorar o seu próprio corpo. É música de dança como puro prazer, para esvaziar a mente de tudo o que se passa à sua volta. Para quem consegue ser feliz sozinha e perder-se dentro de uma canção. 

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7. GNR - Dançar Sós

A versão original da música tinha o rei Reininho a cantar sozinho, mas depois de convidarem Rita Redshoes para os concertos nos Coliseus em 2015, os GNR regravaram a canção e filmaram este vídeo. Menção honrosa para um clássico dos GNR, "Homens Temporariamente Sós"

8. Ashlee Simpson - Dancing Alone

Com o coração pisado, Ashlee Simpson vive sem pressa de voltar a apaixonar-se, à espera da pessoa certa. Enquanto isso, vai sonhando e dançando sozinha.

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9. Um Zero Amarelo - Trist

"E se algum dia eu cantar e ninguém se puser a dançar, ainda bem, eu vou dormir, vou dançar sozinho", cantava António Cunha, a exorcizar o sofrimento. Nesta estranha espécie de solidão, os Um Zero Amarelo contavam com dois elementos dos Mão Morta: Carlos Fortes e António Rafael.

10. Taxi - Sozinho

"Abro a janela, saio para a rua, não vejo mais ninguém (...) Vou dançar sozinho", cantava João Grande, o vocalista dos Taxi, em 1985. Poderia ser um retrato do Porto de então, pré-turistificação, mas também é do Porto de hoje, pós-pandemia.

Mais músicas:

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A vida como a conhecíamos está suspensa. Nesta altura estamos todos a sonhar com o mesmo: sair de casa, abraçar amigos e família, jantar fora, ir a concertos, rebolar na relva. Enquanto aguardamos por dias melhores, é importante lembrar as coisas bonitas. Das varandas e janelas à volta do mundo chegam relatos e vídeos de pessoas a cantar, a tocar ou simplesmente a ouvir. Para lembrar que o Porto é a melhor cidade do mundo, decore estas músicas e cante também, como se ninguém estivesse a ouvir.

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Nesta época de isolamento social, não devemos deixar de fazer o que nos faz felizes. Se dançar o faz feliz, dance, mesmo que não tenha companhia. Há momentos em que nenhuma companhia do mundo é melhor do que a nossa. Faça como Bruce Springsteen, Billy Idol ou Robyn e dance sozinho, como se ninguém estivesse a ver. Se os vizinhos se queixarem do barulho, nós assumimos a culpa.

 

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Há já uns anos que a internet nos trouxe esta lindíssima possibilidade de não ter de sair da cama para despachar serviço. Mas nos últimos anos, por decisão ou obrigação, a tendência tornou-se bastante mais acentuada. Os freelancers foram os grandes pioneiros e, daí em diante, abriu-se a porta já dentro das empresas a fazer o mesmo com o posto remoto. Seja como for, não há nada mais entediante do que trabalhar sem uma banda sonora digna, que nos dê aquele empurrão necessário à criatividade, que nos relaxe ou que nos leve a viajar uns minutos para voltarmos ao trabalho. Na Time Out queremos que faça a sua jorna caseira com (algum) entusiasmo e, por isso, damos-lhe 13 músicas para trabalhar em casa. Recomendado: Veja concertos em directo a partir de casa

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Uma viagem com início em 1977 por canções ordenadas cronologicamente e que cheiram a natureza e a espaços exteriores, a verde, sol e água, a dias de possibilidades em aberto e a noites insinuantes. Algumas mais optimistas, outras intimistas, várias festivas. A Primavera soa melhor assim. 

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