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O melhor do quarto dia do Portugal Fashion FW19/20

Escrito por
Margarida Ribeiro
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Quatro dias e 33 desfiles depois, a 44ª edição do Portugal Fashion chegou ao fim. Durante o evento, a Alfândega do Porto recebeu, segundo a organização, 37 mil visitantes.

A grande novidade desta edição foi o espaço dedicado à moda para os mais novos. Ontem, o dia começou com NOT a small talk: o negócio da moda infantil, uma conversa informal, onde participaram nomes importantes do sector, influenciadores e pais. Logo a seguir, as crianças tomaram conta da passerelle, vestidas com as colecções das marcas Laranjinha, Phi Clothing, Play Up e Turquesa Beach. 

A Play Up apresentou propostas para crianças de várias idades
© Ugo Camera

Durante tarde, o assunto voltou a ser o vestuário para adultos. Depois de apresentarem as suas propostas para a estação fria em Paris, Marques'Almeida marcou presença, pela segunda vez, no Portugal Fashion. Tal como aconteceu com a colecção de Primavera/Verão, uma das principais referências da dupla foi a cultura portuguesa, que acabou por ser conjugada com referências à cultura punk britânica. Os estampados coloridos utilizados nos coordenados foram pensados para fazer lembrar o azulejo português e os elementos dourados remetem para a talha do mesmo tom. 

Alexandra Moura também fez uma homenagem à cultura portuguesa ao ter Rosa Ramalho, ceramista de Barcelos, como principal referência da colecção de Outono/Inverno. Isto traduziu-se em coordenados oversized que combinaram o lado urbano e citadino da criadora com os trajes da vida rural da década de 50 — época áurea de Rosa Ramalho. A escolha de tecidos como tule, flanela de algodão, lã, bombazine, jersey metálico e ganga foram essenciais para transmitir esta dualidade. Além disto, a paleta de cores escolhida, composta por preto, azul, amarelo e tons terra, remete para as obras da artista. Em algumas das peças, como esta que aqui vê, foi estampada uma citação de Rosa Ramalho: "não é sonho nenhum".

Alexandra Moura propõe peças metalizadas
© Ugo Camera

A responsabilidade de encerrar o evento coube a David Catalán. Para Still Alive, o espanhol conjugou peças clássicas com vestuário mais desportivo. A colecção parte de uma paleta de cores que vão do bege ao tijolo, e do preto ao castanho, e leva-nos até tons contrastantes como azul aquamarino, laranja brilhante e amarelo. O resultado é uma colecção moderna e sofisticada, mas que também conta com elementos de aconchego, algo necessário durante os dias mais frios, como blusões. Valley Uprising, um documentário sobre a história da escalada, é uma das principais referências da colecção.

O Portugal Fashion é um projecto da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, desenvolvido em parceria com a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal

O melhor do Street Style do primeiro dia do Portugal Fashion FW19/20

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