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5 coisas que não sabe sobre... o Regimento de Sapadores Bombeiros

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
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Em 2015, sagraram-se campeões no Campeonato Mundial de Trauma e Salvamento que decorreu em Lisboa. No ano passado, no Brasil, subiram ao pódio no segundo lugar. Enquanto não chega a próxima edição, em Agosto na Roménia, fique com estas cinco curiosidades sobre o Regimento de Sapadores Bombeiros.

1 – Foram os primeiros a chegar. O Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) é a mais antiga corporação do país, embora tenha começado por se chamar simplesmente Serviço de Incêndios, uma primeira estrutura organizada de combate aos fogos em Lisboa, fundada em 1395. E o RSB já teve vários nomes. O nosso preferido é logo o segundo, o Companhia da Bomba (desde 1834), ao qual se seguiram Corpo de Bombeiros Municipais de Lisboa (desde 1852), Corpo Municipal de Salvação Pública (desde 1925), Batalhão de Sapadores Bombeiros (desde 1930) e Regimento de Sapadores Bombeiros (desde 1988).

2 – O termo bombeiro só apareceu em 1734. Antes dessa altura, da corporação faziam parte carpinteiros e calafates que trabalhavam na Ribeira das Naus, nos aspectos relacionados com a prevenção de incêndios, além de aguadeiros ou condutores.

3 - Foi só no século XVII que chegaram as duas primeiras bombas do então Serviço de Incêndios. E vieram directamente da Holanda. À encomenda juntaram-se baldes de couro, machados, picaretas, enxadas, alavancas e dois arpéus (uma espécie de arpão, mas mais pequeno).

4 – Depois do terramoto de 1755, a discussão sobre a debilidade dos meios de socorro foi para cima da mesa. Uma reflexão que culminou na nomeação do primeiro Capitão das Bombas, considerado o primeiro comandante dos Bombeiros Municipais, na pessoa do então mestre calafate Domingos da Costa. No mesmo século apareceu outra novidade: o Inspector Geral dos Incêndios. Uma das funções do cargo era a inspecção dos chafarizes da cidade.

5 – Aqui ninguém dorme em serviço. Só em 2016, o Regimento de Sapadores Bombeiros levou a cabo 4773 operações de protecção e 18223 acções de socorro e ainda ministrou cerca de quatro mil horas de formação. E não apagam fogos, no sentido mais lato do termo, só em em Portugal. A primeira vez que os nossos bombeiros participaram num cenário de catástrofe foi em 1918, após um terramoto na Sicília e do curriculum além-fronteiras fazem parte missões no Kosovo, Turquia, Timor-Leste, Moçambique, Argélia, Irão ou Marrocos.

Sabia que o RSB vai ter dois novos quartéis? A edição desta quarta-feira explica-lhe tudo.

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