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Adeus Pablo Escobar, olá Cartel de Cali. O mundo gira e a cocaína continua a mandar nisto tudo. Será o agente Peña homem para dar conta dos maiores barões de droga de sempre? A estreia mundial da série com mais sucesso da Netflix dá-se no primeiro dia de Setembro
Primeiro ponto, para salvaguarda mental do leitor: o genérico mantém-se. Vai poder ser feliz a cantar, para acordar os vizinhos, as sábias palavras de Rodrigo Amarante. Segundo dado: faça, até dia 1 de Setembro (estreia mundial da série de maior sucesso da Netflix), o luto por Pablo Escobar. O nosso grande anti-herói não vai voltar. Terceiro: o Cartel de Cali, como o final da segunda temporada já deixava antever, assume as rédeas do poder da cocaína a nível mundial e com um rasto de sangue em tudo inferior (quase invisível) quando comparado com a trupe de Escobar.
Aqui, sangue e assassinatos gratuitos são má publicidade. Já se havia visto quem era o verdadeiro patrão: Gilberto Rodriguez Orejuela (Damián Alcázar). O grande líder tem três compadres na chefia da sua “empresa”: o seu irmão e cérebro da operação que levou ao crescimento do cartel Miguel Rodriguez Orejuela (Francisco Denis); Pacho Herrera (Albert Ammann) que gere as ligações ao México e a distribuição internacional; e – pausa demorada para respirar e, mais tarde, celebrar – Chepe Santacruz Londono (interpretado pelo nosso Pêpê Rapazote).
©Nicole Rivelli/NETFLIX
Javier Peña continua com um dos melhores bigodes da televisão e a tentar unir leis americanas e colombianas para derrubar a organização. Neste enredo, surgem novas personagens. Jorge Salcedo (Matias Varela) é o chefe de segurança do cartel de Cali, Chris Feistl (Michael Stahl-David) e Daniel Van Ness (Matt Whelan) são novos agentes da DEA que se juntam à operação, Franklin Jurado (Miguel Angel Silvestre) é o homem da lavandaria (de dinheiro, pois claro) do cartel e David Rodriguez (Arturo Castro) é o filho mais velho de Miguel Orejuela. Todos estes têm alguma preponderância. Mas o que é importante mesmo é que Setembro chegue rápido. "Soy el fuego..."
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