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Habemus Grande Marcha de Lisboa. Comece já a decorar a letra vencedora

Escrito por
Maria Ramos Silva
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Chama-se “Lisboa, Mar de Encontros” e é a composição vencedora do Concurso Grande Marcha de Lisboa 2017. Tem até Junho para afinar as cordas vocais e ter a letra na ponta da língua

A cidade já está em contagem decrescente para a grande noite de Santo António, e para que a festa se faça a rigor não se esqueça de "Lisboa, Mar de Encontros". A letra é de Flávio Gilberto, actor de teatro de revista, habituado a subir aos palcos no Parque Mayer. A música é de Carlos Dionísio, professor ligado ao teatro musical, infantil e de revista. A dupla, para quem estas andanças estão longe de ser uma novidade, é a grande vencedora da composição da Grande Marcha de Lisboa 2017.

Quer isto dizer que o tema será ouvido, cantado e dançado um pouco por toda a cidade na noite de 12 para 13 de Junho. E significa também que será interpretado por todos os participantes nas exibições do Meo Arena que antecedem o desfile das Marchas Populares, para não falar do grande desfile na Avenida da Liberdade. O concurso promovido pela EGEAC acontece há mais de 20 anos e nesta edição os participantes deveriam seguir o tema "Atlântico, mar de encontros", uma vez que Lisboa se distingue este ano como Capital Ibero-americana de Cultura. 

Falta falar do júri, constituído por Tó Zé Brito, representante da Sociedade Portuguesa de Autores, Tiago Torres da Silva e Mitó Mendes. Mas deixemo-nos de conversas. Vamos à canção. 

"Lisboa, Mar de Encontros"

Lisboa

Viste partir caravelas

Buscando terras mais belas

Mais riqueza e outras gentes

Agora

Vês chegar dessas paragens

Filhos das tuas viagens

A falar línguas diferentes

Lisboa

Que saías para a rua

-quando ainda se via a Lua-

Com pregões cheios de fama

Agora

Esqueceste o cesto das flores

Perfumada pelos odores

Da Índia que era do Gama

(refrão)

Lisboa, tens agora em cada rua

Retratos que nos falam do passado

E tens, do mar, a herança que é só tua

Escutar em novas línguas, novo fado

Lisboa que desenhaste no mar

Um mundo todo inteiro por sonhar

Tens em cada estendal que se amontoa

Mais um sorriso por te ver, Lisboa

Lisboa

Que te perdeste no mar

Nele é que foste encontrar

Tua história que deu brado

Lisboa

Essa história em que te alongas

E hoje te canta milongas

Que não esquecem o passado

Lisboa

Que já não vendes limões

Mas não esqueces as paixões

Que nos trouxeste do mar

Lisboa

Hoje gostas de muamba

E até já cantas o samba

Numa marcha popular 

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