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As melhores cidades do mundo em 2019

Inquirimos 34 mil pessoas para classificar as melhores cidades do mundo em 2019. Preparado para descobrir quais são?

James Manning
Escrito por
James Manning
e
Time Out contributors
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Qual é a melhor cidade do mundo? Não é uma pergunta fácil de responder – afinal, as cidades estão cheias de pessoas e as pessoas estão cheias de contradições. Algumas querem restaurantes de classe mundial e coisas inesquecíveis para fazer em cada esquina. Outros preferem acessibilidade, bons transportes públicos ou vizinhos amigáveis. Ainda assim, pensamos ter descoberto uma maneira de saber o que torna uma cidade excelente – e quais as cidades que lideram o caminho à medida que mais e mais pessoas em todo o mundo se juntam à grande migração urbana. Como? Fácil. Perguntando a milhares de moradores de cidades de todo o mundo através do Time Out Index.

Em parceria com a Tapestry Research, questionámos quase 34.000 cidadãos anónimos – de Melbourne a Madrid, Chicago à Cidade do Cabo e de Telavive a Tóquio – sobre comida, bebida, cultura, vida nocturna, comunidade, bairros, felicidade em geral e outros factores, como a beleza, acessibilidades e conforto nas suas cidades. Em seguida, colocámos o mesmo conjunto de perguntas à rede global de editores e especialistas da Time Out, que conhecem as suas cidades como ninguém. Por fim, analisámos os números para chegar ao ranking definitivo das melhores cidades do mundo em 2019. Continue a ler para as descobrir a todas e prepare-se para descartar os seus planos de viagem: estes é que são os lugares para se estar agora.
Não concorda com a nossa lista? Dê a sua opinião na próxima vez! Siga o Time Out Everywhere no Facebook, @timeouteverywhere no Instagram e @timeout no Twitter, para ser o primeiro a saber quando lançarmos o nosso próximo inquérito global.

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As melhores cidades do mundo em 2019

Nova Iorque

Não é por acaso que Nova Iorque é considerada a capital do mundo. Outras cidades venceram-na em factores específicos, mas foi a Big Apple que se destacou no geral – em grande parte graças à sua diversidade e aceitação. Enquanto o resto da América luta com uma crescente onda de isolacionismo, os nova-iorquinos votaram a sua cidade como a mais diversificada do mundo, bem como a número um para cultura e número dois e três, respectivamente, para comer e beber. Will Gleason, Time Out New York.

Já sabíamos que Melbourne tinha mais espaços de música ao vivo por residentes do que qualquer outra cidade na Terra, mas o Time Out Index prova que somos obcecados: um em cada quatro melbournianos foi a um concerto na semana passada. Não é surpresa, portanto, que tenhamos sido avaliados como a segunda cidade mais criativa do mundo. Mas também somos os segundos mais felizes e entre os melhores para comida, bebida, diversão e multi-culturalismo: uma combinação única que nos catapultou para o segundo lugar no ranking global. Cass Knowlton, Time Out Melbourne

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Chicago é incomparável quando se trata de comida e bebida: esta metrópole foi classificada como a número um do mundo para comer e beber. Mas entre bifes italianos e fatias de pizza, há sempre tempo para ir ao ginásio: 52% de nós não conseguem passar a semana sem fazer exercício físico. E parece que nosso estilo de vida equilibrado leva à felicidade, com mais entrevistados a reportar mais satisfação genuína do que em qualquer outro lugar. Morgan Olsen, Time Out Chicago

Os londrinos não poupam elogios à sua cidade – especialmente à cultura, comida e espectáculos de música ao vivo –, apesar de a capital do Reino Unido ter chegado às manchetes mundiais por tumultos políticos e crescente criminalidade. Apenas 6% de nós disseram que se sentiram inseguros nas últimas 24 horas, em comparação com quase 80% que se sentiram felizes. Além disso, Londres surgiu no ranking como uma das cidades mais dinâmicas, diversas e criativas do planeta. Brexit? Qual Brexit? James Manning, Time Out London

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Los Angeles

Parece que alguns dos estereótipos são verdadeiros, mas admitimo-los de bom grado: os cidadãos de Los Angeles são residentes felizes, e praticantes do mindfulness, de uma cidade que está a florescer e que a maioria descreve como diversificada, dinâmica e criativa. Vamos atribuir uma boa fatia disso a uma restauração que só recentemente chamou a atenção do mundo, mas que sempre tivemos fome de explorar – afinal, jantamos mais vezes fora do que os moradores de qualquer outra cidade dos EUA. Michael Juliano, Time Out Los Angeles

É um dos principais destinos para libertar o freak que há dentro de si, Montreal é uma das melhores cidades do mundo para ser você mesmo – e a grande maioria dos montrealenses mantém-se firme no seu orgulho pela diversidade, dinamismo e criatividade da cidade. Quando combinamos o seu estatuto como centro cultural com o facto de ser a segunda cidade mais acessível do planeta (com o segundo horário de trabalho mais reduzido), não é de admirar que 79% dos moradores se sintam felizes. Jean-Pierre Karwacki, Time Out Montreal

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Berlim

Quando o governo de Berlim prometeu recentemente 1 milhão de euros para tornar as casas nocturnas da cidade à prova de som e, assim, salvaguardar o seu futuro, demonstrou a importância da cultura da vida nocturna para o apelo global da capital alemã. Os berlinenses comuns concordam: 84% elogiam o ambiente de festa da cidade, e a cultura e a música ao vivo também receberam pontuações muito altas. Berlim destaca-se ainda como uma das cidades mais inclusivas, criativas e acessíveis do mundo, dando aos seus cidadãos acesso às coisas que o dinheiro não pode comprar: liberdade e felicidade. Duncan Madden

É provavelmente a cidade mais pequena e chuvosa no top dez, pelo que a elevada classificação de Glasgow neste ranking pode surpreender alguns. Mas não os residentes, que amam a maior metrópole da Escócia pela sua música dinâmica, pelas discotecas, pela oferta gastronómica e pelo seu humor tolo e ambiente sociável. É a número um no mundo, tanto pela simpatia quanto pela acessibilidade, e 55% dizem que mudou para melhor – mais do que em qualquer outro lugar. Se ao menos o tempo em Glasgow fosse tão brilhante quanto seu futuro promete ser. Malcolm Jack

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A reputação cultural da capital francesa está segura: 87% dos parisienses consideram o cenário artístico da sua cidade incrível, e somos os que vão com mais frequência a museus e galerias. Mas nem tudo aqui é de coçar a cabeça. Tal como no ano passado, Paris aparece como a capital mundial da devassidão: os parisienses têm mais sexo do que qualquer outra pessoa, saem mais frequentemente à noite durante a semana e são os segundos no ranking no que toca a frequentar bares. Parece que os dias de Paris como a "cidade do sono" acabaram. Houssine Bouchama, Time Out Paris

Os próximos Jogos Olímpicos de 2020 injectaram um sentido de internacionalismo muito necessário em Tóquio. Essa nova explosão de energia – juntamente com as ricas tradições japonesas já existentes, a vibrante oferta gastronómica (as pessoas comem fora mais frequentemente aqui do que em qualquer outro lugar) e o conforto em geral – garantiram-nos o cobiçado lugar no ranking como a melhor cidade da Ásia. Com todo este burburinho, não é de admirar que seja também a cidade que a maioria das pessoas no mundo deseja visitar em 2019. Chee Wah Lim, Time Out Tokyo

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Madrid

Mais uma vez, a capital espanhola prova que ninguém nos supera quando se trata de beber e de vida nocturna. Os madrilenos são líderes mundiais quando se trata de ir a discotecas, bares e beber cerveja – o que pode explicar porque somos também a cidade menos stressada do planeta. Está sempre à procura da próxima festa? Então planeie a sua próxima viagem a Madrid! Marta Bac, Time Out Madrid

A maioria dos visitantes da África do Sul vem em busca de safaris, e a Cidade do Cabo realmente não atende a esse gosto – mas não negligencie esta cidade agradável e cativante. Nove em cada dez cidadãos concordam que a cidade é linda, com a Table Mountain a dar origem a um dos cenários urbanos mais impressionantes do mundo. E poucas cidades podem oferecer caminhadas nas montanhas, descanso na praia e uma entusiasmante oferta de comida e bebida, tudo num dia. Lizzie Williams

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Uma preferência recente por demolições de casinos é um sinal de mudança em Las Vegas. A Sin City tornou-se um destino gastronómico (71% classificaram a cidade como "incrível" para comer), uma improvável cidade de hóquei e um refúgio hipster para aqueles que se aventuram fora do roteiro habitual. Vegas conquista o 13.º lugar graças ao seu ranking mundial imbatível de vida nocturna. Os cidadãos também têm uma maior sede por cocktails, vaping e romance no local de trabalho, do que qualquer outra cidade. Talvez os casinos sejam mais sensuais do que pensávamos. Krista Diamond

Cidade do México

Apesar de um quarto das pessoas na capital mexicana continuarem a sentir-se inseguras, os locais orgulham-se da sua cidade, especialmente da sua gastronomia (que está entre as dez melhores do mundo) e da oferta cultural. Os moradores vêem mais arte do que qualquer um, excepto que os parisienses – o que não é surpresa, já que a Cidade do México é considerada a segunda cidade com mais museus no mundo e dedica um mês inteiro a celebrar instituições culturais. Mariana Guillén, Time Out Cidade do México

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Graças à sua lendária (e crescente) oferta de bares e discotecas, Manchester é um oásis para os amantes de uma boa festa – e como tal, cerca de dois terços dos locais dizem que a sua cidade é incrível no que toca à vida nocturna e para beber. Mas como tudo o que sobe acaba por descer: há mais ressacas aqui do que em qualquer outro lugar do mundo. Talvez isso explique porque duas em cada cinco pessoas não conseguem passar a semana sem uma reconfortante chávena de chá. Ian Jones

Quando perguntámos "Que cidade mais deseja visitar em 2019?", foram poucos os que optaram por Filadélfia. Mas a sua próspera oferta gastronómica sugere que os foodies deveriam reconsiderar as suas respostas. A Cidade do Amor Fraterno está em sexto lugar no ranking mundial para comida e em sétimo no que toca a beber, e isso só promete melhorar quando o novo East Market abrir e trouxer uma cervejaria e uma série de estabelecimentos com opções rápidas e casuais para o coração da cidade. Josh Middleton

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Barcelona

Não há dúvidas de que, em Barcelona, somos pouco críticos: a maioria das pessoas acha que a cidade não é tão boa agora quanto era há alguns anos. Mas tem outros encantos e nós reconhecemo-los, especialmente quando se trata da oferta cultural e gastronómica e do nosso mais recente bairro favorito: Gràcia. Porque não aparecer para um dos nossos festivais de música mundialmente famosos e ficar por aqui para descobrir o lado menos conhecido da cidade? María José Gómez, Time Out Barcelona

A capital argentina é conhecida pela arquitectura clássica, o tango e a paixão pela carne. Mas não se engane: Buenos Aires hoje é moderna quanto baste. A vida nocturna da cidade é a sexta melhor do mundo, e os habitantes ampliaram o seu paladar com uma oferta gastronómica vibrante e diversificada (97% das pessoas tiveram coisas boas a dizer sobre a comida na cidade). Possui também um grande coração: faz-se aqui mais voluntariado para instituições de caridade e grupos comunitários do que em qualquer outra cidade. Pedro Camacho

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Apesar dos crescentes atrasos nos transportes públicos e do aumento das rendas, Lisboa continua a ser um excelente local para viver para os adeptos do bom tempo, boa comida e boas risadas, e a grande maioria dos lisboetas acredita que a capital portuguesa mudou para melhor. Apenas um em cada cinco disse que se sentiu sozinho ultimamente, em comparação com os sete entre dez que se sentiram felizes, e consideraram Lisboa das cidades mais amigáveis, bonitas e seguras do mundo. Raquel Dias da Silva, Time Out Lisboa

Washington, DC

Os habitantes da capital dos EUA valorizam os museus gratuitos e a capacidade de andar a pé pela cidade, tal como elogiam a sua diversidade e oferta gastronómica – querem é alguém com quem a partilhar. DC é um foco de Tinder, com a maior taxa mundial de uso de aplicações de namoro. Parece que encontrar pessoas offline é difícil para os workaholics de Washington, que passam mais horas no escritório do que qualquer outra cidade americana e não conseguem imaginar uma semana sem ver o e-mail. Kate Gibbs

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