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Dez anos, dez edições de FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa. A edição comemorativa arranca terça-feira, 28 de Agosto, e estende-se até 2 de Setembro, e atira a imagem para espaços públicos ao ar livre e de entrada livre.
(R)evolução e (R)e(x)sistência na Videoarte assume-se como a temática deste ano, atenta às reverberações do mundo contemporâneo ao mesmo tempo que apresenta a produção de vídeo arte em momentos históricos de conflitos. O festival tem a sua sessão inaugural às 21.00 na Travessa da Ermida, com a exibição do vídeo Mein Kampf, de Daniel Blaufuks, um trabalho do artista português que faz uma reflexão sobre a proibição de livros ao longo da história.
No dia seguinte, o Jardim do MAAT (22.00) serve de palco a um open call que apresenta os trabalhos a concurso de artistas portugueses e estrangeiros com curadoria do director artístico do FUSO, Jean-François Chougnet. E, no jardim do MNAC – muito concorrido este Verão –, faz-se um ponto de situação com Reload, passando em revista a produção dos artistas premiados ao longo dos anos de festival, com curadoria de Marta Mestre.
Seguimos para o jardim do MNAA com uma sessão (dia 31; 22.00) que celebra A Videoarte em Maio de 68, curada pela francesa Bernardette Caille e pela norte-americana Lory Zippay. No Claustro do MUHNAC, a 1 de Setembro, a sessão divide-se em dois: Diálogo de Mãos, de Kiki Mazzucchelli, e Imaginar o Futuro (na foto), de Evanthia Tsantila.
O encerramento do festival, dia 2, acontece no Museu da Marioneta com a sessão Quando Desconstruímos Algo, da curadora independente palestiniana Reem Fada, que trabalhou no projecto Guggenheim Abu Dhabi. No mesmo dia, o Centro de Arte e Comunicação Visual – AR. CO apresenta vídeos desenvolvidos pelos alunos do curso de Cinema/Imagem em Movimento.
Vários locais de Lisboa. Terça a 2 de Setembro. 22.00. Entrada livre.
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