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Centro de Arte Moderna
© Kengo Kuma LuxigonCentro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian

Gulbenkian reforça colecção do CAM com aquisição de novas obras

A aquisição de novas obras de pintura, desenho, fotografia, escultura, filmes e serigrafia representou um investimento de 500 mil euros.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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A Fundação Calouste Gulbenkian decidiu dar continuidade à sua estratégia anual de aquisição de obras de arte para a colecção do Centro de Arte Moderna (CAM). Num investimento de 500 mil euros, foram adquiridas peças de artistas consagrados como António Costa Pinheiro e Jorge Pinheiro; de artistas pouco representados na colecção e cujo núcleo foi agora reforçado, como Augusto Alves da Silva, Fernanda Fragateiro e Jorge Queiroz; e ainda de jovens artistas, como Jaime Welsh e Fernão Cruz.

Entre os critérios para as aquisições, destaca-se a relevância das obras e dos artistas, mas também “os pontos de encontro com a colecção”, lê-se em comunicado da Fundação. “Outro dos critérios consistiu na aposta em obras que marcaram presença em exposições na Fundação Calouste Gulbenkian”, como as de Grada Kilomba, Patrícia Garrido, Inês Botelho e Maria Capelo, que fizeram parte da exposição “Tudo o que eu quero. Artistas portuguesas de 1900 a 2020”. Realizada este ano no âmbito do programa cultural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, será apresentada em Tours, França, em Março do próximo ano.

Quanto às novas obras de Jorge Queiroz, reforçam o seu núcleo tendo em consideração a exposição que será apresentada em Julho de 2022 e que o junta ao artista Arshile Gorky. Foram também adquiridas peças de autores estrangeiros, dois vídeos da holandesa Manon de Boer, um dos quais apresentado na exposição “Downtime/Tempo de Respiração”, realizada em 2020 na Fundação Gulbenkian, e uma série de gravuras da artista canadiana a viver em Lisboa Renée Gagnon.

Actualmente, a colecção do CAM reúne cerca de 11800 obras de arte moderna e contemporânea. As aquisições anuais, que nos últimos anos têm rondados os 500 mil euros, são realizadas com o propósito de a enriquecer, reforçando a sua relevância e promovendo novas leituras e perspectivas do acervo.

Apesar de o CAM se manter encerrado durante o próximo ano para obras de renovação, a Fundação Calouste Gulbenkian continuará a sua política anual de aquisições de obras de arte moderna e contemporânea para a sua colecção.

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